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O Império das Palavras
(Wainberg; Jacques A.)

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O Império das Palavras – Uma lição para comunicadores O livro de Jacques A. Wainberg, “Império das Palavras”, se propõe a fazer um estudo comparado entre o conglomerado de comunicação brasileiro, os Diários e Emissoras Associadas, de Assis Chateaubriand e o americano, Hearst Corporation, de William Randolph Hearst. O livro traz muitas informações históricas importantes, tanto em relação aos Estados Unidos como no Brasil, do final do século 19 até meados do século 20. Para estudantes de jornalismo e história, é um livro de fundamental importância, pois navega em um ambiente de intrigas, chantagens; nascimento, crescimento e queda de impérios que se propunham a dar uma unidade de comunicação nacional em seus respectivos países. Ambos são exemplos de persistência, patriotismo, até mesmo heroísmo de seus personagens e, ao mesmo tempo de uso indevido do poder da imprensa para benefícios pessoais e políticos, ajudando a eleger amigos e tentando derrubar inimigos. Chateaubriand e Herst dão exemplos ambíguos, para todos aqueles que imaginam entrar na carreira de comunicador. Tinham, ao mesmo tempo, grandes e ambiciosos projetos na luta cotidiana para o crescimento de suas empresas de comunicação, como também mergulharam na lama da chantagem, da mentira e do tráfico de influência. Usavam seus órgãos de acordo com as vantagens que poderiam levar, defendendo esta ou aquela causa, e de interesses, nem sempre claros e transparentes. Toda essa ambigüidade mostrou que usar métodos como esses podem ajudar a ter um crescimento durante um certo tempo, mas não sempre. Os dois impérios ruíram justamente por causa de falta de credibilidade e da tentativa de defender causas, nem sempre defensáveis. O lado crítico do livro é a confusão que o autor faz ao transitar pelos dois países e pelos dois impérios. A confusão é tanta que muitas vezes precisamos voltar a leitura para saber se estamos falando de Hearst ou de Chateaubriand. Além disso, a repetição de alguns dados, chega a irritar em certos momentos, pois são muitas vezes desnecessárias.Não há dúvidas em recomendar a leitura como sendo obrigatória para todos os jornalistas e historiadores. Conhecer esses mundos tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos, da Hearst Corporation e dos Diários e Emissoras Associadas, é uma obrigação para todos nós.



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