O Estado de Sao Paolo
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Petrobrás ainda está sob risco – 2/05/2007 O governo boliviano resolveu aguardar pela continuidade das negociações sobre o preço que deverá pagar pelas duas refinarias da Petrobrás em Santa Cruz. O presidente Evo Morales tem um decreto pronto sobre a expropriação das refinarias da Petrobrás que deveria ser promulgado neste 1º de Maio, lembrando a mesma ação do ano anterior. Por interferência de do Ministro dos hidrocarbonetos Sr. Carlos Villegas e pelo vice-presidente Sr. Álvaro Garcia Linera. Porém fontes governamentais não acreditam que esta trégua seja maior que uma semana ou um pouco mais. Existem dois problemas que dificultam a finalização das negociações. O decreto supremo anunciado há 1 ano, esta demorando demais, fornecendo uma percepção de que o decreto não foi cumprido. O outro fator é o preço. No mercado internacional os ativos estariam cotados um pouco mais de US$ 180 milhões, a Petrobrás esta disposta a ceder os ativos por US$ 135 milhões, sem os estoques de Cochabamba e Santa Cruz (US$40 milhões). A Bolívia deseja os dois estoques e as unidades por apenas US$ 56 milhões, criando assim o maior empasse. O governo brasileiro se esforça para manter a negociação, porém um decreto expropriando a Petrobrás forçará o Brasil a migrar para o endurecimento das relações bilaterais com retaliações e a interrupção imediata das negociações. Uma delas seria o bloqueio do aumento pago pelo Brasil pelo gás boliviano acertado em Fevereiro com o presidente Evo Morales e a ajuda financeira acertada à Bolívia já aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro. Além dessas medidas a Petrobrás entraria com arbitragem internacional que seria apresentado na Holanda onde a Bolívia é signatária de um acordo de proteção de investimento na qual a Holanda também. As refinarias da Petrobrás na Bolívia são administradas por uma subsidiária da empresa sediada na Holanda.
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