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GENOCÍDIO ARMÊNIO: também "NUNCA NOVAMENTE"
(Daniel Sokatch; David N. Myers;)

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A tragédia do massacre de 1,5 milhão de armênios, iniciado em 1915, pelos turcos foi recordada em todo o mundo no último 24 de abril. Esse foi o primeiro genocídio do século XX. O Holocausto foi comemorado 9 dias antes. Entretanto, muitas organizações judaicas se uniram em apoio às tentativas da Turquia para impedir que o Congresso dos Estados Unidos reconhecesse o massacre dos armênios como um ato de genocídio. Se a comunidade judaica americana insistiu, corretamente, que o Congresso dos Estados Unidos, as Nações Unidas e órgãos governamentais americanos relembrassem oficialmente o Holocausto, por que os judeus também não insistiram, diante do consenso generalizado existente entre os estudiosos de que aquilo que aconteceu com os armênios de 1915 a 1923 também foi genocídio? Afinal de contas, o homem que cunhou o termo – genocídio – para se referir ao Holocausto, o advogado judeu-polonês Raphael Lemkin, citou os massacres contra os armênios como um precedente. Parece que a oposição judaica a que se reconheça o genocídio de armênios decorre de um desejo de salvaguardar o importante relacionamento estratégico entre Turquia e Israel, a complacência daquele país com Israel e os judeus e seus laços econômicos, políticos e militares. Não que o povo judeu necessitem esquecer a amizade histórica com a Turquia, mas, aquele país precisa aceitar seu passado como fez a Alemanha democrática depois do Holocausto e a África do Sul após o fim do apartheid Importantes intelectuais turcos estão empreendendo esta batalha de maneira nobre. Entre eles, o Prêmio Nobel de Literatura Orhan Pamuk. Sessenta anos e milhões de documentos históricos depois, o mundo ainda precisa se defrontar com aqueles que negam o Holocausto como o faz o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad. Em resposta a essas negações, todas as pessoas com uma mente decente e os judeus em particular, devem continuar afirmando “Nunca Novamente” – não só em relação aos futuros genocídios, mas também às tentativas de negação de genocídios passados, não importando quais foram os autores ou as vítimas. (Daniel Sokatch é diretor-executivo da Progressive Jewish Alliance; David N. Myers é professor de história judaica na Universidade da Califórnia. Este artigo chamado - É preciso condenar o genocídio armênio - foi escrito para o jornal Los Angeles Times).



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