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“Conceiving The Impossible and The Mind-Body Problem”,Philosophy, Vol.73, No. 285
(NAGEL; Thomas)

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Uma teoria que explique como é que a relação mente-cérebro é necessária ainda nos deixa, segundo Nagel, com o problema levantado por Kripke, de explicar porque é que essa relação parece contingente. Nagel, neste artigo, defende que estados mentais têm uma essência tripartida: fenomenológica, funcional e fisiológica. Mas, uma vez que as intuições modais são contrárias (em particular, um zombie, a aparente conceptibilidade de uma réplica física-funcional exacta de um ser humano consciente sem "interior" fenomenológico), não compreendemos como é que estados mentais podem ter uma essência tripartida. Para Nagel, intuições que dependem do ponto de vista da primeira pessoa são uma ilusão (devido às limitações da compreensão humana): por exemplo, a intuição de que é concebível um organismo físico humano funcionalmente intacto e normal ser um zombie completamente inconsciente. Acerca do uso destas intuições devemos ser, de acordo com Nagel, extremamente cautelosos: a disparidade entre as duas formas de concepção (primeira versus terceira pessoa) que originam intuições de conceptibilidade devem fazer-nos suspeitar delas, pois podem ocultar uma conexão necessária. A aparente conceptibilidade de zombies diz-nos alguma coisa acerca dos nossos conceitos, mas, de acordo com Nagel, não acerca do que é realmente possível: a conceptibilidade que depende da relação entre a primeira e a terceira pessoas é particularmente um terreno traiçoeiro. A qualidade fenomenológica imediata, o papel funcional e a base fisiológica da dor são propriedades essenciais da dor; estados mentais conscientes têm uma essência tripartida: fenomenológica, funcional e fisiológica. As propriedades fenomenológicas e físicas de estados mentais conscientes implicam necessariamente as suas propriedades funcionais, mas estas propriedades funcionais não implicam necessariamente as propriedades fenomenológicas e físicas. O tipo de possibilidade é a de que se temos a mesma fenomenologia e fisiologia temos as mesmas características funcionais, mas não o contrário. E de que é uma diferença entre estas características funcionais que explica porque é que a identidade da dor com a estimulação das fibras-C apenas parece ser contingente (mas é necessária).



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