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Avaliação II - Instrumento de Medida ou de Resultados?
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Alguns autores afirmam estar havendo uma inversão de valores, uma vez que os professores supervalorizam as avaliações levando-se em conta somente o resultado daquilo que os alunos demonstraram ter aprendido durante o processo. Segundo estes mesmos autores, as avaliações devem motivar os alunos à criatividade, estimulando-os a inovar e desenvolver o senso crítico. O processo avaliativo deve buscar ao longo do período credenciar o aluno a absolver cada vez mais conhecimentos. Cabe ao professor, toda vez que ocorrer um desvio, aplicar ações corretivas ao longo do processo, que possam corrigir no aluno, as deficiências apresentadas.
Na dicotomia ensinar x avaliar, verificamos que falta aos professores mais apoio para acesso a novos conhecimentos, à eliminação de certos paradigmas capazes de contribuir para o aprimoramento constante da prática educativa. Esta falta de incentivo dos governantes, provoca no professor um certo desconforto na prática de sua profissão, tornando-o na maioria das vezes inoperante, incapaz e desmotivado. O bom professor entretanto, fomenta o saber e, sabe que não pode ficar estagnado perante a situação; deseja vislumbrar novos conhecimentos, incomoda com o estado estagnado, a falta de iniciativas que identifiquem novos horizontes para o desenvolvimento da ciência e pesquisa.
Essa inquietação do educador, mostra a grande necessidade de buscarmos, a cada dia, uma forma de eqüalizar as políticas educacionais evidenciando um novo projeto para o ensino e aprendizagem. Esta ânsia pelo saber, mostra um outro lado do professor – o comportamental. Segundo TYLER o comportamento dos alunos deve ser o fundamento da avaliação, pois, o que se pretende em educação é, exatamente, mudar o comportamento das pessoas. A avaliação, sempre foi ao longo da história, um grande um desafio para os educadores. Contrapondo-se à teoria de que avaliar é auferir resultados. HOFFMANN, propõe uma avaliação mediadora, na qual compete ao professor escutar, interrogar e compreender mais o aluno. Na verdade, todas as teorias sobre o assunto, são legítimas e ao contrário do que muitos pensam, precisam ser consideradas, analisadas e delas se extrair máximo, visando exclusivamente a melhoria do processo, qualquer que seja ele.
Considerando todos estes fatores, podemos afirmar que avaliar não é somente um ato para comprovação de rendimento escolar, mas é, principalmente, um roteiro para refletir e planejar melhor a prática didática.
Assim, no processo avaliativo a função do educador é de fundamental importância, pois, vai direcionar uma série de informações diretamente ligadas a todo o processo. A postura do professor deve ser de aplicar o padrão implicitamente alocado no seu conhecimento cientifico, isto é, primeiro ele precisa se auto-avaliar tomando consciência de que está aplicando o melhor para a equipe. A avaliação precisa acompanhar o desenvolvimento do grupo, subsidiando reflexões e criatividades. O educador precisa estar constantemente aberto ao diálogo e se comprometer, bem como toda a equipe com o resultado da aprendizagem.
O que os educadores precisam se conscientizar é que não há mais espaços para as avaliações punitivas, que segregam o aluno por não ter obtido rendimento satisfatório. Ao contrário, cabe em situações desta natureza uma avaliação criteriosa do processo, detetando os desvios e aplicando ações corretivas devidas. Cinco fatores importantes devem ser considerados pelos professores com relação à avaliação:
- O professor deve alterar seu conceito com relação à avaliação autoritária que o sistema lhe confere, passando a considerá-la como um ponto de reflexão e informação para a melhoria do processo de ensino.
- Compete ao professor rever sua metodologia de trabalho em sala de aula, aplicando técnicas modernas, que geram a participação e criatividade de todos.
- A avaliação deve ser analisada sob o ponto de vista da prática do ensino, devendo o professor fazer as correções devidas durante o processo.- Os resultados da avaliação não devem ser considerados pelo professor como um monstro, incapaz de ser vencido. O educador em frente a uma situação de dificuldades, deve adotar uma postura diferente, focando sempre a melhoria da aprendizagem.



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