Resumo de A Intrusa - Júlia Lopes de Almeida

No leito de morte da esposa, o rico proprietário rural ARGEMIRO jurou que nunca mais se casaria. Desde então, a filha de Argemiro, MARIA, foi criada em outra fazenda pela mãe da falecida, uma BARONESA orgulhosa, mas decadente. Alguns anos depois, Argemiro decidiu que queria viver com a filha. Para isso, informou aos amigos e parentes que contrataria uma governanta para cuidar da menina. Todos foram contra. A Baronesa não queria abrir mão da guarda de Maria. Também tinha medo de que Argemiro se envolvesse com a governanta e quebrasse a promessa de nunca mais se casar. O PADRE ASSUNÇÃO, amigo e conselheiro de Argemiro, lembrou que “Feia ou bonita, a mulher é sempre perigosa”. Havia também DONA PEDROSA, mulher de um ministro, uma espécie de homem de saias para os padrões da época. Pedrosa estava decidida a casar Argemiro com sua filha, LAURA, e não gostou da idéia de uma figura feminina ao lado do possível genro. Finalmente, havia FELICIANO, um ex-escravo que se tornou administrador e que, atualmente, mandava na fazenda mais do que o patrão. Para Feliciano, a nova empregada poderia significar uma divisão indesejada de poder. Apesar de todas essas forças contrárias, a “intrusa” apareceu. O nome dela era ALICE e ela tinha todas as qualidades necessárias para o cargo. Para impedir as más línguas, Argemiro combinou que conversariam o mínimo necessário e que Alice sempre se apresentaria coberta com um véu. Assim foi feito e Alice logo se mostrou imprescindível. Maria, que na fazenda da Baronesa, crescia como uma pequena selvagem, aprendeu a ser uma garota doce e prendada. As finanças também se estabilizaram, assim que Alice descobriu as atitudes desonestas do ex-escravo Feliciano e colocou-o em “seu lugar”. Ele que, antes da chegada de Alice, mandava e desmandava na fazenda, agora mostrava-se humilde e obsequioso. O inevitável aconteceu: Argemiro se apaixonou pela governanta e a pediu em casamento. Pedrosa tentou evitar o enlace, oferecendo vantagens monetárias e políticas se Argemiro escolhesse Laura, mas a própria Laura negou-se a ser um objeto de transação e encontrou seu príncipe encantado: o jovem e apaixonado ADOLFO. O romance termina com os casamentos de Argemiro e Alice e Laura e Adolfo.

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