Resumo de Diva - José de Alencar

Rio de Janeiro, 1856 – Augusto Amaral é um jovem médico, recém formado. Um dia, é chamado por Geraldo, seu amigo ricaço e irresponsável, para cuidar de sua primeira paciente: a irmã mais nova de Augusto, Emília (Mila).
Na casa do Sr. Duarte, pai de Geraldo e Mila, Augusto encontra a adolescente correndo sério risco de vida, com muita febre. Embora esteja acompanhado pelo Sr. Duarte e pela irmã dele, a velha tia Leocádia, Augusto tem dificuldade para tratar de Mila. Ela tem um pudor tremendo do médico, sofre quando é tocada por ele e prefere morrer a ser vista em trajes de dormir.
Por causa do extremo pudor de Emília, Augusto só pode examiná-la enquanto ela dorme. Acaba conseguindo diagnosticar uma grave “doença dos pulmões”, provavelmente uma pneumonia. Durante um mês, ele luta contra a resistência da paciente temperamental (que passa a “odiá-lo) e contra a doença. Mas, finalmente, consegue salvar a menina.
O rico senhor Duarte oferece uma rica recompensa, mas Augusto não aceita nem um tostão. Mila tinha sido sua primeira paciente e ele decide dedicar aqueles seus primeiros esforços curativos unicamente ao amor pela medicina.
Pouco tempo depois, Augusto parte para a Europa, onde fica estudando por dois anos. Quando retorna, surpreende-se ao encontrar Mila bem diferente. Ela, que tinha sido uma adolescente feia, transformara-se agora, aos dezessete anos, numa mulher belíssima.
D. Matilde, tia de Emília e mãe da melhor amiga dela, a prima Julinha, é uma mulher atraente e amante das festas. Muito rica, está sempre recepcionando a sociedade carioca da época. Nessas festas, Augusto reencontra Mila e descobre uma intensa paixão. O problema é que Mila mostra-se fria, irônica e distante, não perdendo a chance de humilhá-lo.
Para desespero de Augusto, Mila dá mais atenção a outros pretendentes. Os principais são o empolado Barbosinha, o poeta Amorim e o galante Tenente Veiga.
Apesar da frieza da garota e da concorrência, Augusto insiste. Um dia, encontra uma forma de impressioná-la. Descobre que Mila ajuda algumas famílias pobres e está preocupada, atualmente, em conseguir um dote para uma jovem órfã. Augusto procura o senhor Duarte e diz que, agora, aceita uma recompensa pela cura de Emília, empreendida anos antes: quer que Duarte pague o dote para a menina abandonada. Duarte aceita e Mila fica agradecida pela atitude, aproximando-se do médico e tornando-se sua amiga.
Nessa etapa, Mila confessa que tratava-o com frieza porque tinha medo de se aproximar. Augusto mexe com Mila de uma forma diferente e ela tem um medo intenso do amor, pelo menos do amor fútil e passageiro. Ela sonha em se entregar para um homem apenas quando tiver certeza absoluta de que sua alma é única e incondicionalmente desse homem.
Augusto, então, passa o resto do romance cortejando Mila, tendo ciúmes dos rivais e tentando convencê-la a se entregar a ele. Ela, por sua vez, repete sempre o mesmo discurso: que não o ama... ainda. E que, se ele a quiser de fato, deve esperar que ela tenha uma certeza incondicional.
Júlia, prima de Mila, fica gostando de Augusto e, por algum tempo, ele tenta mentir para si mesmo que é dela que gosta. Logo, porém, Augusto percebe que Julinha nunca poderia substituir sua verdadeira amada.
Um dia, Augusto chega ao limite de sua paciência. Vai ao encontro de Mila e mente que nunca a amou, que só estava de olho no dinheiro de Duarte. Mila percebe que ele só está dizendo aquilo por despeito. Desmascarado, Augusto a aperta pelos pulsos até fazê-la ajoelhar. Repete que seu amor acabou e vai saindo.
Ajoelhada, Mila grita finalmente que o ama. Explica que, diante da possibilidade de perdê-lo, ficou claro que já surgira em seu coração o sentimento grandioso e inquebrantável que tanto queria sentir. Jura ser de Augusto para sempre.
A história termina com o casamento dos dois.

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