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Mensagem
(Fernando Pessoa)

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Mensagem foi publicado em dezembro de 1934 e reconhecido como o único livro em língua portuguesa. Foi publicado por Pessoa, um ano antes do seu falecimento.O livro Mensagem está dividido em três partes: Brasão, Mar português e O Encoberto e busca a glória e a soberania portuguesa, vendo a pátria predestinada a realizar um destino superior tão nobre quanto o do século XVI, porém numa natureza metafísica e espiritual. Na primeira parte do livro, relata-se a história das glórias portuguesas; na segunda, são apresentadas as navegações e conquistas marítimas de Portugal e na terceira apresenta-se o mito sebastianista de retorno de Portugal para as épocas de glória. A primeira parte de Mensagem, Brasão, se estrutura como o brasão português, que é formado por dois campos: um apresenta sete castelos e o outro cinco quinas. No topo do brasão, estão a coroa e o timbre, que apresenta o grifo, animal mitológico que tem cabeça de leão e asas de águia. Assim dividem-se os poemas desta parte, remetendo ao brasão de Portugal. Versam sobre as grandes figuras da história de Portugal, desde Dom Henrique, fundador do Condado Portucalenses, passando por sua esposa, Dona Tareja e seu filho, Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até o infante Dom Henrique, fundador da Escola de Sagres e grande fomentador da expansão ultramarina portuguesa, além de Afonso de Albuquerque, dominador português do Oriente. Até o mito de Ulisses, que teria fundado a cidade de Ulissepona, depois Lisboa e que é apresentado como: "O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus é um mito brilhante e mudo." A segunda parte, Mar português, apresenta as principais etapas da expansão ultramarina que levou Portugal a ocupar um lugar de destaque no mundo durante os séculos XV e XVI: "E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português."
Veja um trecho do poemaMar portuguez, poema de tom filosófico, épico e que elege como interlocutor o mar:
Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.(...)
Já a terceira e última parte, O Encoberto, apresenta o misticismo em torno da figura de Dom Sebastião, rei de Portugal e que teve sua frota dizimada em ataque aos mouros em 1578. Muitas previsões, como a do sapateiro Bandarra e a do Padre Antônio Vieira, prevêem o retorno de Dom Sebastião para resgatar o poderio de Portugal, criando o Quinto Império e marcando a supremacia de Portugal sobre o mundo.



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