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Sangue Inocente
(Diego Coletti Oliva)

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Sangue Inocente Fragmento de "Entre Sombras e Sangue, Diários de León de la Torre" Escrito por Diego Coletti Oliva em 06/02/07 Quando os últimos raios de sol deixaram o céu da Espanha naquele crepúsculo eu despertei, a lua cheia iluminava aquela bela noite de verão com sua luz pálida enquanto soprava uma agradável brisa, e do alto de minha torre eu podia vislumbrar boa parte daquelas terras com meus olhos de predador. Podia avistar ao longe uma porção de aldeias típicas daquela época, podia ver as colinas ao leste, cobertas de grama e rochas onde durante o dia os pastores levavam seus rebanhos, podia ver o bosque mais ao sul, e dentro do bosque, caminhando à passos apressados, podia ver minha presa. Uma bela jovem caminhava apressada pelas matas, tentando alcançar sua aldeia o mais rápido possível, sabendo o perigo que a espreitava enquanto caminhasse sozinha na noite nas redondezas da velha torre. Provavelmente perdeu a hora de voltar para casa enquanto apreciava as belezas naturais desta fértil região, e mal sabia que estava prestes a pagar um alto preço por este atraso. Através da noite eu me aproximei da jovem com a rapidez do vento, podia sentir os batimentos acelerados de seu coração, o medo em sua face, a respiração pesada, o suor escorrendo sobre sua testa, e me deliciava imaginando o sabor de seu sangue. Rapidamente o ambiente estava envolto em trevas tão densas que cobriam quase completamente a luz do luar, agora não havia mais para onde ela pudesse fugir, deixei que ela visse minha silhueta entre as sombras à sua frente, e quando a jovem tentou fugir na direção oposta lá estava eu, bem à sua frente, olhando fixamente em seus olhos. Dominada pelo pavor ela não tentou mais correr, levemente eu toquei seu rosto, pude sentir seu corpo todo estremecer ao toque gélido de minha mão, mas ela não fugiu, não podia, aproximei-me lentamente e sussurrei ao seu ouvido: -- Não tema minha bela jovem, estás prestes a sentir o maior prazer de sua vida, é uma pena que será também o último... Dizendo isso dei-lhe um beijo no pescoço e em seguida me alimentei de seu sangue. Ela me abraçava com força, gemendo e se contorcendo de prazer como se estivesse com um amante, até que suas forças se esvaíram. Exausta ela desmaiou, o sabor de seu sangue jovem enchendo minha boca e correndo por meu corpo me deliciava, e lá mesmo, deitada no meio do bosque eu a deixei, moribunda, entregue à própria sorte, ou falta desta. Uma jovem inocente sacrificada em nome de uma besta, mais uma vítima da Sombra da Torre.



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