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Mensagem
(Fernando Pessoa)

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Alguns tópicos sobre o livro e seus poemas.
Carácter épico-lírico: como epopeia, parte de um núcleo histórico (heróis e História de Portugal), mas apresenta uma dimensão subjectiva, introspectiva, de contemplação interior, característica do lirismo.


O mito: As figuras e os acontecimentos históricos são convertidos em símbolos (mitos) expresso liricamente.


Sebastianismo: carácter profético, visionário, pos antevê um império futuro, não terreno, e ansiar por ele é perseguir o sonho, a quimera, a febre do além, a sede do Absoluto, a ânsia do impossível, a loucura. D. Sebastião é o mais importante símbolo da obra que, no conjunto dos seus poemas, se alicerça num sebastianismo messiânico e profético.


Quinto Império: a Portugal, nação construtora do Império Passado, cabe construir o Império do futuro (V). Enquanto que o passado é terreno, territorial e material, o V Império é espiritual » apelo ao futuro.


Estrutura » renascimento no futuro.
Nascimento: Fundação da nacionalidade, desfile de heróis lendários ou históricos; realização: Apogeu da acção portuguesa dos Descobrimentos; morte: das energias de Portugal simbolizada no “nevoeiro”; afirmação do sebastianismo representado na figura do “Encoberto” e apelo e ânsia messiânica da construção do V Império.
A mensagem foi publicada pela 1ª vez em 1934 (única obra completa e em Portugês publicada em vida por Fernando Pessoa).

O Dos Castelos
Apresentação de portugal (como nas est. 6/21 do canto III d’Os Lusíadas) como identidade europeia (romantismo do Norte, Inglaterra, e berço da Europa com os romanos que sucederam aos gregos do Sul).
Sugere que Portugal está predestinado a conduzir a Europa a um destino grandioso. Portugal é a cabeça da Europa, ocupa uma posição de destaque e relevo. Também vai fazer com que ressuscite a Europa adormecida/morta.
Camões dizia que Portugal era o cume da cabeça da Europa e que a missão de conduzir à glória era face aos mouros, através das armas.
* Este/aquele (pronomes absolutos demonstrativos » deíticos)


Ulisses
Herói fundador, de base mítica, “o mito é o nada que é tudo” (paradoxo) » o mito nao existe mas tem a força de ser tudo, porque é fecundante.
Tentativa de definição (formas verbais no presente do indicativo) e lenda portadora de força vivificante. Na 3ª estrofe, a passagem do nada ao tudo: a lenda vem de cima e dita do mundo real, objectivo, já que só readquire vida aquilo que o mito tudo fecunda (processo intemporal e não passado). Não importa se existiu um herói mítico ou histórico desde que tenha funcionado como força que, nao existindo, é tudo.


D. Dinis
Camões consagrara a D. Dinis três estrofes do Canto III com a sua faceta de povoador, de reconstrutor de cidades e fortalezas, de fundador da universidade, esquecendo a faceta de poeta.
Pessoa vê-o como rei capaz de antever futuros, poeta visionário. O poema é rico em imagens, comparações e oxímoros (paradoxos); aliteração...


D. Fernando
Discurso na 1ª pessoa sobre a vontade de Deus, sendo que o sujeito poético se identifica com o herói (paralelismo entre os dois tempos): P. Perfeito (influência de Deus) – Presente (Sentimento de D. Fernando e decisão de ir) – Futuro (Destino/missão).
1ªparte – Chamada de Deus e suas acções que influenciam e decidem o destino de D. Fernando (missão).
2ª parte – febre do Além » o eleito por Deus.
3ª parte – Decisão de cumprir a sua missão e se aventurar pelo desconhecido.


D. Sebastião
Herói que falhouo empreendimento épico e incentivado por Camões. Ficou o sonho, porque o Homem não, e é necessário que venha um outro pegar nesse sonho.
Perante o poder mobilizador do sonho (loucura) e a morte é muito pouco e não é, de facto, o que pode impedir que o sonho prossiga noutras mãos.


O Infante (D. Henrique)
Três verbos a marcar duas acções e os efeitos dessas mesmas (Deus quer, o homem sonha, a obra nasce » verso tripartido, construção assindética, sem conjunção «que»).
A 1ª parte engloba a 1ª quadra, resultado da vontade divina sobre o Homem, e a 2ª quadra, a obra “nascida”; a 2ª parte é a 3ª quadra, a reflexão e síntese. Tem animismo/personificação e hipérbole.


Mar Português
Toda a vitória implica passar além da dor e, se Deus fez, é certo, do mar o local de todos os perigos e medos, a verdade é que, conquistado, é ele o espelho do esplendor do céu. É mais um dos consagrados a D. Sebastião.



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