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Empregabilidade acima dos 40 anos
(Maria Bernadete Pupo)

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Atingir 40 anos de idade significa que a nossa
evolução atinge um estágio onde geralmente começamos a contestar e a
conflitar crenças e valores que sempre permearam nossas vidas, tidos
até bem pouco tempo como inabaláveis. Perguntas surgem sobre a situação
no casamento, família, trabalho, exigindo respostas imediatas. É tempo
de refletir e pensar nas perspectivas futuras e de repensar as
atividades no presente. A tendência ao negativismo do ser humano muitas
vezes pode representar a negação de si próprio, fazendo com que as
pessoas acima de 40 anos de idade tenham medo de buscar o novo.Nas
entrelinhas do discurso dominantes, nos dias de hoje, acerca do mundo
do trabalho, subentende-se que o desemprego é a falta de uma ocupação,
como se a única maneira de um sujeito obter sua subsistência fosse
vender sua força de trabalho ao capital. Isso ocorre porque o trabalho
assalariado é visto distorcidamente como a única forma de ocupação
socialmente aceitável.As atividades autônomas são vistas com certo
descaso pela sociedade, e acima de tudo pelos próprios trabalhadores,
que ainda alimentam a expectativa de conseguir um emprego “clássico”
com carteira assinada e os benefícios concedidos por uma grande empresa.Isto
acontece na maioria das vezes, porque nossos próprios meios de
comunicação apontam os desempregados como culpados daquilo que os
tornam vítimas de um processo capitalista, fazendo-os acreditarem que
se tornaram incompatíveis com uma sociedade da qual eles são os
produtos mais naturais. Tal sentimento faz com que a pessoa internalize
a derrota dentro de si alienando-se no seu mundo interior e exterior.
Mas, na verdade o que o profissional muitas vezes não se atenta é que o
ser humano é o principal fator capaz de tornar a empresa
permanentemente competitiva, independentemente da idade que tem.O
divisor de águas entre trabalhadores empregáveis ou não empregáveis
reside na dimensão subjetiva do grau de aptidão que um profissional
apresenta para determinado trabalho, ou seja, os trabalhadores com
maior grau de empregabilidade teriam condições de mais bem ajustar-se à
nova oferta de emprego e aqueles competentes estariam infinitamente
mais protegidos do desemprego, do trabalho precário e outras formas de
informalidade.



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