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Avaliação: Uma prática em busca de novos sentidos
(Maria Theresa Esteban)

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O processo de avaliação do resultado escolar dos educandos está marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética (Esteban, pg 8)
De fato, essa nova cultura, essa necessidade de criação se encontra de uma forma linear e bastante defasada. Caberia a quem essa transformação? Ao professor? A sociedade?
Talvez a avaliação seja um mal necessário. A avaliação acaba se tornando uma prática indispensável no contexto escolar, onde a escola é um lugar de multiplicidade, funcionando como instrumento de controle e de limitação das atuações no contexto escolar.
O erro passa a ter um papel importante e representa indícios do processo de construção de conhecimentos. Vindo assim para somar não para diminuir o educando e sua avaliação no cotidiano escolar.
O exame vem então tentar ser um instrumento de controle social, para uma boa qualificação escolar.
O exame mesmo sendo um instrumento de controle social, ele não consegue e nem pode resolver questões de caráter social. Questões sociais sem pois há professores desestimulados , o não investimento na formação e reciclagem dos professores não são percebidas e executadas, dificultando assim um bom rendimento dos mesmos e competência necessária para as mudanças que estamos propondo no contexto escolar.
O exame vem para empobrecer a visão da educação. Criada pela burocracia chinesa, ele aparece para eleger membros das costas inferiores e a atribuição das notas ao trabalho escolar é uma herança do século XIX à pedagogia. Ele não pode ser justo, se vivemos numa sociedade injusta, não pode melhorar a qualidade da educação, porque não depende só dele e os docentes são mal pagos. Não pode melhorar a aprendizagem dos alunos porque não há professores capacitados para tal situação.
A pedagogia ao preocupar-se tecnicamente com os exames e notas, caiu numa armadilha que a impede de perceber e estudar os grandes problemas da educação (Barriga, pg 82).
As instituições de ensino, os educadores no geral visão realmente a construção de uma escola democrática acreditando assim numa sociedade mais coletiva e menos injusta e individual, onde o direito deverá ser de todos por igual impondo assim seus deveres em questão.
A sociedade conservadora com o seu autoritarismo, a falta de capacitação de professores, os salários baixos e uma cultura ante cultural se tornam conseqüências primordiais para tal fato. E quem paga as conseqüências são os educandos recebendo um ensino de péssima qualidade, escolas estruturalmente e fisicamente defasadas e violentadas.
A cidadania significa preparar qualquer cidadão para ser governante e com o ensino público e até mesmo particular, dificilmente encontramos um.
O tempo pedagógico é visto como uma possibilidade de autonomia às escolas e melhorar a qualidade do desempenho da escola, burocratizando assim e centralizando o cenário educacional.
Um dos desafios da escola tradicional, seria esse, o de transformar o sistema educacional priorizando a aprendizagem e buscando um cotidiano escolar melhor para a vida do educando .



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