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PARA ENTENDER O TEXTO: LEITURA E REDAÇÃO. CAPÍTULO I AO V
(PLATÃO & FIORIN)

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A obra Para entender o texto: leitura e redação de Platão e Fiorim ocupa-se dos mecanismos de estruturação do significado do texto. Assim, procura explicar como um texto se relaciona com outros textos e explicitar os variados processos de construção do significado, tais como estruturas narrativas, temas, expedientes de coesão e de argumentação, recursos expressivos, dentre outros. Conforme os autores, todas as lições procuram enfocar um mecanismo de construção do texto, exceto, as quatro últimas que ilustram o trabalho de leitura de diferentes tipos de textos. Estando a parte final composta da exposição teórica de um mecanismo de construção do sentido do texto; um texto comentado em que se aplica mecanismo estudado na parte teórica; um texto acompanhado de um questionamento e uma proposta de redação para estimular o aluno a construir um texto. Abordaremos neste resumo os cinco primeiros capítulos e daremos continuidade nos resumos seguintes. Nas Considerações sobre a noção de texto, duas são consideradas relevantes, a primeira consiste de que o texto não é um aglomerado de frases e que por isso o significado das frases não é autônomo, sendo preciso confrontá-las com as demais partes para não lhe dá um significado oposto ao que ela tem. Para a realização de uma boa leitura, deve-se levar em conta o contexto em que está inserida a passagem a ser lida. Contexto é uma unidade lingüística maior onde se encaixa uma unidade lingüística menor, logo, temos a seqüência frase, parágrafo, capítulo, obra. A segunda consideração afirma que todo texto contém um pronunciamento dentro de um debate de escala mais ampla. Para concluir a primeira lição, depreende-se que: uma boa leitura nunca pode basear-se em fragmentos isolados do texto e que nunca pode deixar de apreender o pronunciamento contido por trás do texto, já que sempre se produz um texto para marcar posição frente a uma questão qualquer. Um texto é um tecido, uma estrutura construída de tal modo que as frases não têm significado autônomo: num texto, o sentido de uma frase é dado pela correlação que ela mantém com as demais. A segunda lição aborda as relações entre textos. Num texto literário, a citação de outros textos é implícita, ou seja, um poeta, um romancista não indica o autor e a obra donde retira as passagens citadas, pois pressupõe que o leitor compartilhe com ele um mesmo conjunto de informações a respeito das obras que compõem um determinado universo cultural. Os dados a respeito dos textos literários, mitológicos, históricos são necessários para compreensão de um texto. A esse diálogo entre textos dá-se o nome de intertextualidade. Um texto cita outro com duas finalidades distintas: reafirmar alguns dos sentidos do texto citado ou inverter, contestar e deformar alguns dos sentidos do texto, para polemizar com ele. Na seqüência, O texto e suas relações com a História reafirma que todo texto é um pronunciamento sobre uma dada realidade, expondo as concepções, as ideais, as crenças e os valores que são condições de existência do texto. Todo texto assimila as idéias da sociedade e da época em que foi produzido. Quando se afirma que os textos se relacionam com a história, não se quer dizer que eles narram fatos históricos de um país, mas que revelam os ideais, as concepções, os anseios e os temores de um povo numa determinada época. Logo, para entender com eficácia o sentido de um texto, é preciso verificar as concepções correntes na época e na sociedade em que foi produzido. Quanto aos níveis de leitura de um texto, por mais simples que ele pareça, normalmente o leitor se defronta com a dificuldade de encontrar unidade por trás de tantos significados que ocorrem na sua superfície. O texto pode admitir três planos distintos na sua estrutura: superficial (discursiva); intermediária (narrativa) e profunda (nível profundo).A estrutura profunda do texto geralmente expõe as oposições tipo: vida x morte; civilização x natureza; liberdade x submissão, etc.



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