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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA-SABERES NECESSARIOS À PRATICA EDUCATIVA
(FREIRA.Paulo)

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PEDAGOGIA DA AUTONOMIAA obra em análise, intitulada Pedagogia da Autonomia constitui uma visão ampla sobre a concepção de Paulo Freire sobre os saberes necessários à Prática Educativa dentro da Antropologia da Educação. Neste sentido, o autor analisa o cotidiano do Professor na sala de aula e fora dela, da educação fundamental a pós-graduação.
A obra do autor se desdobra em três partes: Na primeira: Não há docência sem discência; na segunda parte: Ensinar não é transferir conhecimentos; e na terceira parte: Ensinar é uma especificidade humana. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação; ensinar exige que caia por terra qualquer resquício do velho e desgraçado ditado — "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" —, pois aquilo que o professor ensina na sala de aula ele seja o primeiro a dar o exemplo; ensinar exige criticidade e ética; ensinar exige pesquisa; ensinar exige humildade e tolerância; ensinar exige segurança do que se fala, competência profissional e generosidade; ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo; ensinar exige liberdade e autoridade; ensinar exige querer bem aos educandos, e disponibilidade para o diálogo. Ensinar exige saber escutar.
Ensinar exige do professor, acima de tudo, bom senso e comprometimento. Bom senso é saber que o educador deve respeito à autonomia, à dignidade, à identidade do educando, e ser coerente com este saber na prática. Ser professor é mais do que ensinar fórmulas e técnicas, é também educar, formar. Isto nós constatamos quando refletimos sobre três pontos importantes que são: "Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando", qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é uma dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar; "Ensinar exige bom senso", o exercício ou a avaliação do bom senso superando o que há nele de instintivo na avaliação de fazemos dos fatos e dos acontecimentos em que nos envolvemos; "Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores", resposta que se deve dar à ofensa à educação é a luta política, consciente, critica e organizada contra os ofensores.
"Para colaborar como professor é preciso ser um aventureiro responsável, predisposto à mudança, à aceitação do diferente". ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA.

Nesse último capítulo Paulo Freire mostra a necessidade de segurança, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência, autoridade e liberdade na condução de suas aulas. no silêncio dos silenciados, mas no alvoroço dos inquietos"(FREIRE, 1996, p.93), na esperança que desperta o ensino dos conteúdos, implicando no testemunho ético do professor- isto seria a autoridade coerentemente democrática. Para isso, ao ensinar, o professor deve ter liberdade e autoridade (FREIRE, 1996, p.104), em que a liberdade deve ser vivida em plenitude com a autoridade.
É na diretividade da educação – aquilo que o autor chama de " politicidade da educação " – que encontramos a política como algo inerente à própria natureza pedagógica, como algo oposto à neutralidade frente aos acontecimentos da escola, da sociedade, da vida. O desejo do autor é que a educação possa libertar o educando do "fatalismo" do destino. Paulo Freire se assume progressista e aponta à necessidade de respeito e assunção dos professores à sua própria dignidade, a assunção do poder está hoje em devir do poder-se transformar o que aí está posto, como a ideologia neoliberal e seu acomodado discurso do "não têm jeito".



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