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O hábito de ler e escrever
(José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue)

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Apesar do Brasil ser um país onde se lê aproximadamente 0,7
livros/habitante/ano, o mercado livreiro e editorial tem se mostrado
uma fonte de renda das mais promissoras. De qualquer maneira, é de se
esperar que uma nação que se dá o luxo de informatizar praticamente a
totalidade de suas atividades burocráticas e empresariais, não continue
a trilhar, culturalmente, o mesmo caminho - e no mesmo ritmo - que a
Somália, Ruanda e Nigéria. O povo se ilustra cada vez mais, dia a dia,
vê e sente a necessidade de expandir seus conhecimentos e sabe que, a
despeito da televisão, o livro ainda é a melhor e a mais barata maneira
de adquirir informações. Assim, tanto do ponto de vista editorial
quanto do consumo de livros, a tendência é melhorar.

No entanto, ainda é preciso lutar contra muitos obstáculos, contra
muitas artimanhas desenvolvidas pelos distribuidores e livreiros,
artimanhas estas geradas por uma política econômica nacional de juros
altíssimos - que no mínimo inibem os investimentos - e que,
"contaminando" o pensamento dos que trabalham neste ramo, prejudicam
seriamente o desenvolvimento de um mercado que, a exemplo do que ocorre
nos países desenvolvidos, é um dos mais lucrativos. A taxa de desconto
cobrada por muitas distribuidoras, superando os 50% do preço de capa,
deveria ser menor. Não houvesse uma porcentagem tão alta e o livro
poderia chegar ao consumidor por um valor bem menor, facilitando vendas
e possibilitando o acesso à cultura para um maior número de pessoas. A
mentalidade colonialista que impera na maioria das editoras brasileiras
- mentalidade esta provavelmente ditada por uma tendência que vem do
próprio povo e que está no velho ditado "santo de casa não faz milagre"
- determina a preferência editorial por autores estrangeiros, em
detrimento dos patrícios que, certamente não têm menos valor que um
Sheldon, um Robbins ou um Higgins. Temos brasileiros que escrevem muito
bem, que possuem idéias excelentes e que poderiam se tornar grandes,
desde que editados e, evidentemente, lidos. O preconceito pior parte
dos livreiros - contra o qual nós temos lutado muito - de que o livro
de bolso não tem aceitação por parte dos leitores, é um outro fator
impeditivo de uma maior divulgação dos livros no seio do grande
público. Um livro de bolso pode conter exatamente o mesmo texto que uma
edição de luxo, com a vantagem de custar menos, justamente por não
pensar em ostentação e apresentação luxuosa. O valor daquilo que está
escrito é imutável. Ou presta ou não presta e cabe ao editor, antes do
leitor, saber filtrar aquilo que irá levar às prateleiras das livrarias.

São espinhos que aqueles que desejam ingressar nesse mercado, têm de
vencer. É uma luta que se deve abraçar contando como principal arma, a
necessidade que o povo brasileiro vem demonstrando, de melhorar seu
nível cultural para que, não apenas em reservas cambiais, de fato passe
a trilhar o caminho do Primeiro Mundo. O brasileiro sabe que para se
equiparar a qualquer outro povo mais desenvolvido, o requisito
primordial é a cultura e, exatamente por isso, vem procurando aumentar
em primeiro lugar, o seu nível de leitura.

Autores novos, talentosos, surgem a cada dia. Porém, esses gênios
continuam apagados porque seus trabalhos não são divulgados, não são
publicados, não são vendidos, não são lidos. São os preconceitos e os
temores das editoras os principais motivos para que esses novos
luminares jamais apareçam.

Contudo, podemos nos orgulhar do autor que mais romances publicou no
mundo, ser também brasileiro. Poucos autores nacionais seriam tão
qualificados quanto José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue para escrever um
manual ensinando as técnicas de como escrever um romance de sucesso.
Ryoki tem no currículo 1.075 romances publicados, cifra que o alçou ao
Livro Guinness dos Recordes – a edição internacional, ressalte-se –
como o autor que mais escreveu livros até hoje no mundo. Outra
característica da obra de Ryoki que o habilita a passar adiante suas
lições é a variedade de gêneros a que ele já se dedicou. Em matéria de
ficção, o homem já escreveu de tudo, de suspense a faroeste, de
histórias de amor a aventuras baseadas em fatos reais. A essa última
categoria pertence o mais recente romance de Ryoki, “Saga”, uma espécie
de “Cem Anos de Solidão” da imigração japonesa no Brasil. Um colosso no
qual se vê como funcionam, na prática, as lições que ele reúne neste
manual.

Filho de mãe portuguesa e avós japoneses, o autor se mostra preocupado
quando se fala de educação e cultura no Brasil. Por isso, resolveu
publicar alguns de seus contos e crônicas num blog. Também no site
oficial - http://www.ryoki.com.br - é possível baixar alguns de seus livros. Boa Leitura!



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