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OS MAIAS
(Eça de Queiroz)

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Esse romance, da maturidade de Eça de Queiroz, é considerado uma das maiores obras da literatura portuguesa de todos os tempos. Alguns críticos são de opinião de que se trata da obra prima de Eça por ser, não somente a maior (quase 700 páginas), mas a mais bem estruturada e elaborada.

Outros livros seus, como O primo Basílio, O crime do Padre Amaro, A Capital e a Cidade e as Serras, são excelentes mas não têm o preciosismo de Os Maias.

Em 1881, tendo planejado uma pequena novela, a qual foi crescendo e ocupando um grande espaço em sua vida, Eça de Queiros desabafa com o amigo Ramalho Ortigão, numa carta: “Decidi logo fazer não só um romance, mas um romance em que pusesse tudo o que tenho no saco”.

E consegue isso na medida em que vai contando a história da família Maia e radiografando a sociedade lisboeta do final do século XIX: fase de decadência da burguesia e fortes mudanças culturais.

O patriarca Afonso da Maia consegue reaver Ramalhete, sua casa em Lisboa, provando assim a fidalguia da família e a sua alta posição na sociedade que o respeita, pela sua cultura e a solidez de um carvalho, capaz de resistir aos infortúnios que transtornaram sua vida e sua família. Nessa casa vai viver com o neto Carlos que acabara de se diplomar em medicina, na Universidade de Coimbra.

Logo esse endereço se torna o ponto de encontro da aristocracia. Os saraus e jantares são momentos que proporcionam aos homens a oportunidade para grandes discussões sobre política, arte e cultura. Dentre os convidados está Ega, um jovem impetuoso e o melhor amigo de Carlos da Maia (seria o próprio Eça?), que sente grande prazer em apontar a decadência da sociedade portuguesa e criticar a futilidade das senhoras casadas que nada fazem para mudar o pouco-caso de seus maridos.

Carlos da Maia é um personagem envolvido pelos conflitos da alma e a busca de um sentido para a vida. Ao longo da trama, ele quer conhecer seu passado nebuloso, mas seu avô Afonso permanece mudo e nada fala, nem mesmo quando descobre que o neto se apaixona por Maria, uma brasileira.

Eça de Queiroz gastou 10 anos (bem gastos) para concluir Os Maias, considerado, senão o melhor, um dos melhores romances da língua portuguesa.

O estudioso João Gaspar Simões diz: “é a mais perfeita obra de arte literária” criada em Portugal depois de Os Lusíadas.



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