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A PSICOGENÉTICA DE WALLON E A EDUCAÇÃO INFANTIL
(ANA BEATRIZ CERISARA)

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O artigo pretende apresentar alguns aspectos que evidenciem a necessidade e validade de um estudo aprofundado da psicogenética walloniana e de suas relações com a educação infantil, além de refletir sobre uma possível metodologia a ser utilizada para enfrentar este estudo. Começa com uma introdução em que procura situar os impasses teóricos e práticos que levaram a busca da teoria psicogenética. Em seguida, na primeira parte é apresentada uma breve síntese dos princípios epistemológicos que sustentam a teoria walloniana; na segunda parte, o tema emoção é analisado na trama das relações que o autor estabelece com os demais grandes temas: movimento, inteligência, pessoa e pedagogia. E por último, é apresentado alguns aspectos relativos às decorrências que, do meu ponto de vista, a teoria psicogenética da pessoa pode trazer para os educadores em geral, mais especificamente para aqueles que trabalham com crianças de 0 a 6 anos. É importante salientar que a escolha que Wallon fez do materialismo dialético como base epistemológica para o seu trabalho de pesquisador foi decorrente dos seus estudos iniciais como médico. "Para Wallon, o materialismo dialético não é uma doutrina vinda do exterior e sim o resultado lógico, iniludível de seus estudos científicos sobre o desenvolvimento do Homem na criança”. Entende a dialética como uma disciplina do pensamento racional para apreender a realidade em seus eventuais conflitos e contradições. A presença de conflitos, crises, contradições na trajetória humana são, segundo Wallon, os pontos fecundos para o trabalho e a compreensão da pessoa humana, daí seu interesse pelos pares: emoção-razão; automatismo-reflexo; movimento cortical-movimento sub-cotical; inteligência natural-inteligência artificial; biológico-social; sujeito-objeto, entre tantos outros. A realidade tem uma existência anterior e exterior à consciência que a conhece. Não é produto da mente humana. Ela é processual, explosiva e requer uma posição epistemológica que se afasta do inatismo e do empirismo. A emoção é sem dúvida uma das grandes contribuições da obra walloniana, uma vez que rompe com a distinção que tem sido feita pela psicologia tradicional entre razão e emoção. A idéia de pessoa inteira deve dar lugar tanto para as manifestações da inteligência, quanto das razões da emoção. Por isso,se justifica falar de uma psicogenética da pessoa em Wallon e de uma psicogenética da inteligência em Piaget. A autora conclui pontuando alguns aspectos, em forma de tópicos, relativos às decorrências desta teoria psicogenética da pessoa para iluminar as reflexões pedagógicas atuais.



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