A Mão E A Luva
(Machado de Assis)
A mão e a luva é o segundo romance que Machado de Assis escreve em 1874, típico de ficção, conta principalmente o conflito entre o amor e interesse na realização do casamento. Narra a história de Guiomar, moça de origem pobre que é afilhada de uma baronesa, uma matriarca suavizada pelo amor que dedica a Guiomar tratando- a como se fosse sua filha, já que tinha perdido uma a muitos anos. A senhora Oswald que é a dama de companhia da baronesa, é uma pessoa mesquinha, indiscreta, e força acontecimentos que imagina agradar sua patroa. O sobrinho da baronesa Jorge que é um dos enamorados de Guiomar e pretendente ser o marido da moça, é o personagem mais mesquinho do romance, sua superficialidade é total, feita de preguiça e passividade. Ele vive junto a saia da tia desde que sua mãe morreu, seu amor por Guiomar é passivo, meio de completar sua situação dependente da tia, tem alguma orgulho, mais da posição social que ocupa que de si mesmo, assim , resigna-se facilmente á perda amorosa pois sua afetação e falta de ânimo causam repugnância em Guiomar. Também o contraponto entre o amor não realizado de Estevão pela mesma Guiomar. Este personagem que se apaixona perdidamente por Guiomar e não é correspondido, é amigo de Luís Alves, se afigura cheio de arroubos do amor, com que até ameaça suicidar-se tomado de um desespero mórbido, mas sempre superficial O amor de Guiomar pertencem a Luís Alves advogado da baronesa, que possui muita vontade própria, ambição bem encaminhada e faz com que surja neste romance um sentimento em que há lugar para a vontade, para a admiração não-gratuita das qualidade do outro, para a complemento recíproco das personalidades, para a ajuda mútua e o projeto de vida comum. Guiomar e Luís Alves decidem casar, amar-se porque adivinham suas afinidades e as vantagens que a união traria para ambos. O amor neste romance não é uma fatalidade, mas uma escolha.
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