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Morte Do Leiteiro
(Carlos Drummond de Andrade)

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A poesia ?Morte do Leiteiro? é uma das inúmeras perfeições do autor Carlos Drummond de Andrade. Há um narrador onisciente, personagens em conflito (o leiteiro e o burguês), ambiente, enredo, levando-nos a classificá-la de crônica escrita em versos. O autor salienta o cotidiano da vida urbana que envolve as pessoas em um clima de violência e medo. Temos um rapaz que trabalha, fornecendo leite, alimento indispensável à saúde, e um proprietário de má índole que tudo faz para salvar a sua propriedade. Ele não pensa nos empregados, quer resolver apenas o seu lado. Salvar os seus bens. E o tiro, que era para um possível bandido acerta um inocente. Ficam na noite o leiteiro estendido e a garrafa de leite quebrada.
Trabalhando com metáforas, Drummond fala da noite que representa o medo e um tempo de incompreensão e do dia, quando as esperanças se renovam. Através das cores, ele, simbolicamente, fala de um novo dia: mistura do branco do leite (lembrança do trabalho) com o vermelho do sangue (luta e morte).
Apesar de saber sobre cada personagem, participar das suas ações e emoções (narrador onisciente), o autor se identifica muito com o leiteiro. Drummond, na sua sensibilidade de poeta, fala com segurança das pessoas simples e das coisas simples que o rodeiam no dia-a-dia. Preocupa-se com os problemas do mundo e com o ser humano brasileiro. Talvez, por isso, a grande intimidade do autor com o leiteiro. Apesar da noite cruel para o leiteiro, uma aurora surge, trazendo renovadas esperanças. Vida ingrata mas que desponta a cada amanhecer, segundo o poeta.



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