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O Cortiço
(Aluisio de Azevedo)

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O Cortiço é um romence Naturalista cuja narrativa apresenta-o como principal personagem, dotado de vida própria. As figuras humanas são tipos que compõem um painel social dos mais diversos elementos: portugueses recém-chegado,lavadeiras, policiais, mulatos capoeiristas e brancos empobrecidos. Todos se movimentam como um grande formigueiro humano em busca de sobrevivência. O connstrutor r proprietário do cortiço é o português João Romão, dono também de uma venda que fornece mercadorias aos moradores da estalagem. Inescrupuloso e avarento, joão Romão não hesita em adulterar mercadorias e apoderar-se do que não é seu. Ao lado do cortiço, existe o sobrado do pertuguês Miranda, inimigo de João Romão, a princípio. Porque depois este se torna genro de Miranda, casando-se com Zulmira. João Romão atua à margem do sistema, explorando em benefício próprio, como faz com a escrva Bertoleza, negra de cujo trabalho e corpo ele se serve enquanto lhe é conveniente. Ao dispor-se a se casar com Zulmira ele se livra de Bertoleza. A história de Jerônimo, português recém-chegado se contrapõe a de João Romão; enquanto este enriquece , Jerônimo se degrada, abrasileirando-se, cultivando a preguiça e os prazeres da carne. Sons, imagens, cheiros são canais sensoriais que transmitem ao leitor um quadro verossímil , produzindo a partir de uma observação da realidade uma visão do mundo físico. As figuras humanas são claramente reduzidas à condição animal, em várias passagens que mostram degradação moral, taras e perversão sexual. Um exemplo disso é Jerônimo que se transforma em indolente beberrão e se envolve com uma amante. Pombinha também é uma menina bem criada pela mãe zelosa e se transforma numa prostituta. A animalização dos homens e mulheres do cortiço se deve aos fatores deterministas de raça, meio e momento. No cortiço as individualidades não existem, os indivíduos vão se tornando produto do meio e o coletivo vai sobrepondo o individual.Os privilégios sociais estão reservados ao xplorador estrangeiro que explora uma coletividade cujas energias se esgotam na sobrevivência.



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