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O Imperialismo -
(HECTOR H BRUIT)

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O IMPERALISMO

O chileno Hector Bruit, define o imperialismo como o período caracterizado entre 1870 e 1914, quando Europa ocidental e Estados Unidos arquitetaram a conquista política, econômica e cultural da África, Ásia, Oceania e América Latina. Houve uma transformação acelerada na estrutura econômica e nos hábitos sociais dessas regiões. Mas esse imperialismo era disfarçado e tinha razoes escondidas, fatores de ordem econômica e de natureza político estratégica, diplomática e nacionalista na expansão imperialista. Como diz o autor:

Assim, foi notória a visão de que a colonização era uma missão civilizadora de uma raça superior, a branca. Essa convicção baseava-se na superioridade que o europeu e o americano viam em suas instituições políticas, na organização da sociedade, no desenvolvimento industrial. Ao mesmo tempo, essa imagem era estimulada por doutrinas marcadamente racistas, como a elaborada pelo filosofo inglês H. Spencer, conhecida por ?darwinismo social?.

O autor considera que a África foi o continente que mais sofreu com a ação do imperialismo e foi o único que foi dividido sem que o respeito à unidade lingüística e cultural de seus habitantes. Seu caráter estratégico atraiu os europeus. O caráter social facilitou a instalação dos europeus para exercer o seu comercio.
Hector Bruit ressalta que alem dos interesses econômicos, o imperialismo da França foi dinamizado por uma política preventiva, resistente às ameaças, a frase de Napoleão: ?Do alto destas pirâmides cinco mil anos os contemplam?, demonstra o interesse cultural dos franceses pelo pais do Egito que na época era considerado como um integrante do sistema econômico europeu. Com a decadência econômica desse pais, foi criado a Comissão Internacional de Liquidação da Divida, comandada por britânicos, franceses, alemães, austríacos e italianos, com intenções verdadeiramente políticas. A ocupação militar do Egito pelos britânicos foi por medo do governo inglês de que a França ocupasse o país pressionada pelos investidores. Sem duvida, a conquista do Egito foi a base para a orientação do imperialismo britânico na África oriental que era a porta de entrada para o Nilo.
Já na região do Cabo, o interesse era pela forma estratégica que permitia as comunicações oceânicas com a Índia, afirma o autor. O imperialismo estimulou os ingleses em Transvaal a exigir direitos políticos, a guerra deixa claro os interesses do imperialismo que era a interação dos fatores econômicos, políticos e estratégicos.
Porém, a grande conquista da África ocidental e equatorial se deu realmente em 1880, onde o projeto francês era controlar o vasto triangulo entre Saint Louis e Serra Leoa. Quando a Conferencia de Berlim em 1885, sancionou a partilha da África, reconheceu a colônia belga como propriedade do rei e essa divisão a luta pelas colônias na África só a Libéria e a Etiópia permaneceram livres.
O autor fala do imperialismo na Ásia , como uma luta de interesses comerciais. A Índia foi chamada de ?A terra do desejo?por Hegel.
Como os ingleses na Índia, os franceses foram conquistando a península como solução para os problemas que surgiram na própria Indochina. Estabelecidos primeiro no extremo sul, Saigon e Cochinchina, avançaram até o Camboja, quando este reino pediu ajuda contra o reino de Siao. Para evitar uma possível conquista por parte do Siao, os franceses estabeleceram o protetorado sobre o Camboja em 1867. (p. 38)



Não sendo conveniente para os russos a divisão da China, o ideal russo era evitar outras influencias na Ásia ocidental, a grande estratégia russa como construção do transiberiano que permitia a drenagem rápida dos produtos e a mobilização das tropas, foi uma jogada para o imperialsimo se firmar.j
A entrada da América Latina em cena foi de ordem comercial e financeira, pois no século XX, a América Latina possuía 20% dos investimentos do mundo. As guerras do Paraguai, de Cuba e Pacifico trouxeram interesses econômicos e políticos das potencias imperialistas. A conquista de uma parte do México foi fatal para despertar ainda mais esse interesse e assim jogadas para aumentar o controle sobre a América Latina.
A penetração americana em Cuba foi com domínio militar, político e econômico. Até o ano de 1914, os investimentos americanos estavam no México e no Caribe, depois alcançaram toda a América Latina.
Portanto, o autor conclui que o imperialismo foi como um vendaval que destruiu as sociedades, contruiu um mundo à parte sobre os povos. Por exemplo, a conquista da Índia custou mais de cem anos de guerras violentas., e assim tantos outros. A China além de ter milhões de mortos, ainda teve que pagar uma indenização humilhante de milhões de libras.
O mundo colonial começava a esfacelar-se e os povos submetidos não só aprendem o idioma da potencia imperialista, como os métodos de violência e terror com os quais o imperialismo havia dominado o mundo. Os terroristas de então levantam a voz para condenar a violência revolucionaria e reclamar os direitos que conquistaram a ferro e fogo. (p. 44)

Assim, Héctor Bruit diz que o direito revolucionário foi oriundo do terror, da pobreza e dos desprezo colonialista. Como disse Fidel Castro: ?A historia me absolverá?.




BIBLIOGRAFIA

BRUIT, Héctor H. O imperialismo. Atual: São Paulo, 1999.



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