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Charles Bukowisk: Breve Histórico
(Francisco Martins)

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CHARLES BUKOWISK

Confundido como autor de literatura Beat, a única semelhança entre eles é a de que são beberrões, mulherengo e despojados.

Melodramático, escatológico, cínico, marginalizado anti-social, alcoólatra entre outras coisas, tonam Chales Bukowisk em um grande escritor, e quase. Misto Quente, Cartas na rua e Hollywood foram apenas alguns dos seus romances. Muitos críticos insistem em colocá-lo lado a lado com a turma da cultura beatniks, porém, Bukowski nada tem a ver com Gisberg e Kerouac. Estes estão mais para filhos do surrealismo francês, gostam de jazz e eram liberais sexualmente. Estavam à margem do sistema, talvez apenas aí haja uma comparação entre eles. Buk, the old dirty man, além de gostar de Mozart também era um escritor solitário, era a gang de um homem só. Se buscarmos uma tradição para o escrever de Bukowisk, talvez encontremos em dois americanos renegados, Henry Miller Trópico de Câncer , e John Fante Pergunte ao pó.

É realmente visível um tipo de desconforto americano para com seus filhos renegados, podendo ser feita até uma análise da sociedade americana pela literatura de Charles Bukowisk; fundada por protestantes que vieram trazer a liberdade e a riqueza pra essas terras de cá, mas que no entanto não conseguem lidar quando indivíduos fogem desse sistema, os losers que incomodam, simplesmente por existirem. A cultura de exaltação do indivíduo tem efeito contrário, tornando todos uma grande massa homogênea e despersonalizada. A literatura de Bukowski entra também neste contexto, conta a vida das pessoas comuns, aqueles que se ferram pra pagar aluguel, que bebem, e que fazem sexo pra valer. Vendo sua literatura de modo crítico, a literatura bukowskiana, podomos dizer que seus livros são em grande parte iguaizinhos, tosco e por aí chegando ao poético até as histórias sempre narrando a vida dessas pessoas, no caso sempre ele, centralizador dos sentimentos e do estilo de vida pelo qual essas pessoas marginalizadas vivem.

E esse estilo todo pessoal dele fez com que o cinema também retratasse o universo de Buk nos filmes Crônica de um amor louco, um cult nos anos 80 no Brasil do diretor italiano Marco Ferreri, e o maravilhoso Barfly - Condenados pelo vício, de Barbet Schroeder. Sendo que o filme de Ferreri é mais profundo mais bukowskiano, entanto os dois filmes retratam com maestria a decadência dos subúrbios e o lirismo bêbado dos seus livros. Enfim, os leitores de Charles Charles, são como mulher de malandro,. agredidos, apanham com as palavras toscas e ácidas dele, mas pedem sempre mais. Charles Bukowski não teve muitos herdeiros. Talvez sua escrita enha sido, e é, única e especial. Mas, ele não parecia estar muito preocupado com isso. Não se sensibilizaria por um garoto de classe média brasileiro ou não que escrevesse a seu respeito.



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