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Lucíola
(José de Alencar)

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Fica claro, que em ?Lucíola?, o narrador é em 1ª pessoa. O livro é narrado por Paulo, que é o personagem principal. Assim, a narrativa tem um caráter autobiográfico, pois é feita em 1ª pessoa, buscando recuperar, a partir da perspectiva do amante, a paixão vivida por Lúcia e Paulo.
O prefácio chama-se "Ao Autor" e, ali, uma pessoa que assina G. M. afirma que encontrou as cartas de Paulo e as reuniu, publicando o livro Lucíola. Percebemos que, então, cada capítulo corresponde a uma carta que Paulo escreveu à senhora que o indagou. A narrativa é detalhista. Em Lucíola, o autor faz um aprofundamento psicológico e mostra os conflitos interiores de Paulo e de Lúcia. Além disso, Lúcia não é linear, porque seu perfil se altera durante a obra. ("Acredite ou não, Lúcia acabava de me revelar naquela imagem simples um fenômeno psicológico que eu nunca teria suspeitado." - cap 18). Os personagens de ?Lucíola? são, em boa parte do tempo, falsos. Em Lucíola, um personagem apresenta grande complexidade psicológica, a par do idealismo romântico com que foi concebido.
A publicação do livro ocorre em 1862. Com relação à narrativa, trata-se de um conjunto de recordações de Paulo. Pode-se considerá-lo um livro com algumas memórias fictícias, pois a ação transcorre no passado. O relacionamento de Paulo e Lúcia aconteceu quando ele chegou ao Rio de Janeiro, em 1855. Entretanto, as cartas foram reunidas por G. M. em novembro de 1861.
O tempo no livro é quase sempre psicológico, com grandes usos de ?flash-backs?. O Rio de Janeiro é o espaço físico onde se desenvolve o romance. O autor retrata a sociedade de sua época, quando o Rio de Janeiro era a capital do Império, apontando alguns aspectos urbanos negativos. José de Alencar era um forte crítico social. Paulo era um rapaz do interior, que foi para o Rio de Janeiro conhecer a corte. Poucos dias depois de sua chegada, um amigo de infância chamado Dr. Sá o leva à festa da Glória. Lá, Paulo percebeu a diferença existente entre sua vidinha provinciana e a vida luxuosa na corte. No meio da festa, porém, uma bela mulher chamou sua atenção. O que mais lhe impressionou nessa mulher foi o seu jeito de "ingênua castidade". Dr. Sá, entretanto, ao perceber o engano do amigo, explicou para ele que aquela mulher era uma prostituta de alto luxo. Mesma sabendo disso, ela não saiu de sua memória.



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