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Biografia De Cecília Meireles
(site do Itaú Cultural)

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Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

...Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dãp cinco netos.

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio ;-O Espírito Vitorioso, uma apologia do Simbolismo.

Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940, com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.

Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.

De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal -;hoje UFRJ.

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio -;Batuque, Samba e Macumba, com ilustrações de sua autoria.

Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.


Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, -;Olhinhos de Gato, na revista ;Ocidente.

Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas -USA.

Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro .

Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.

Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.

Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.

Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhí.

Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.

No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro -;Poemas de Israel, concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo , em 1963.

Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro -;Solombra, concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Ainda em 1964, é inaugurada a Biblioteca Cecília Meireles em Valparaiso, Chile.

Em 1965, é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras
Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo .

Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989.

Em 1991, o nome da escritora é dado à Biblioteca Infanto-Juvenil no bairro Alto da Lapa, em São Paulo .

Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica, uma freguesia da cidade de Lisboa. Na cidade de Ponta Delgada, capital do arquipélago dos Açores, há uma avenida com o nome da escritora, que era neta de açoreanos.

Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai:

...Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.

OUTROS MEIOS:
1947 - Estréia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves

1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).

1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".

Dados obtidos em livros da autora e sobre ela, e no site do Itaú Cultural.



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