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A Eneida
(Virgílio)

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A ENEIDA, resumo de Publicações Europa-América, Portugal, autor: Virgílio (Publius
Vergilius Maro, nascido em 70 a.C., Mântua, Itália), amigo do imperador Otávio
Augustus e protegido de Mecenas, Roma Imperial: celebra a história do Império
Romano, louvando Júlio César como descendente do herói do poema épico ? Enéias. Se
parece com um romance, originalmente em versos. Poema épico é uma narração em
versos de um fato histórico ou episódio engrandecedor da história de uma nação em
linguagem pomposa, de grandiloqüência, de sorte a glorificar e enaltecer o povo perante
o mundo por aqueles feitos extraordinários. A imaginação do narrador pode acrescentar
deuses, seres e ambientes fantásticos, heróis incríveis a vencer todos os enormes ou
inesperados obstáculos.
Juno romana (ou Hera, entre os gregos), esposa de Júpiter (ou Zeus grego),
convence Éolo a lançar ventos impetuosos e destruir a frota de Enéias, troiano fugido
para as terras da Itália, e terra de seus ancestrais, após a ruína de Tróia. Essa ira de Hera
provinha de dois fatos: um vaticínio dizia que os descendentes de Enéias (os
romanos) tomariam Cartago, a sua cidade favorita, ao norte da África, hoje Tunísia;
segundo, um príncipe troiano menoscabou ela e Atena pela beleza de Vênus (ou
Afrodite grega) numa disputa pelo pomo de ouro onde a Discórdia inscrevera: ?À mais
bela.?. Páris como prêmio pede Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, e consegue
raptá-la. Os gregos, indignados, decretam guerra a Tróia.
Netuno (o Posídon grego) em socorro a Enéias admoesta os ventos e acalma as
águas. Cimótoe (uma das cinqüenta ninfas do mar) e Tristão, filho de Netuno com
Anfitrite (deusa do mar), juntos desprendem as birremes frígias (naus troianas, da Ásia
Menor, onde se situava a oeste a Frígia da qual se elevava Tróia, hoje Turquia) da ponta
das rochas. De vinte na frota restaram sete embarcações rumando com seus penates
(imagens de gênios domésticos protetores) às regiões do Lácio e fundam a cidade de
Lavínio, o início da reedificação do reino de Tróia, ligada a lendas antigas sobre a vinda
dos troianos (século III a. C.). Enéias na fuga vê sua primeira mulher Creúsa raptada nas
mãos dos gregos (os dánaos). Ascânio ou Iúlo (de Ílion, um dos nomes de Tróia), filho
dele com Creúsa, funda outra cidade: Alba Longa, com poderosas muralhas, e transfere
a sede do poder para ela. Os seus descendentes latinos, os albanos, reinarão mais ou
menos tranqüilos por trezentos anos até surgir o governo do rei Proca, este ao morrer
deixa o trono ao filho Numitor. Numitor, porém, é destronado pelo ambicioso irmão
Amúlio o qual mata o filho daquele e interna a sobrinha Réia Silva como Vestal,
sacerdotisa impedida de casar-se e gerar herdeiros. No templo, o deus Marte (ou
Mavorte) engravida a Sílvia e ela dá a luz Rômulo e Remo. Amúlio descobre e mata
Réia, lançando ao rio Tibre as duas crianças gêmeas. Eles são recolhidos e
amamentados por uma loba (uma meretriz) que os entrega a Fáustolo, este os criando. Já
homens, os irmãos vem a conhecer a triste história e aniquilam Amúlio devolvendo o
trono ao avô Numitor o qual, para recompensá-los, oferece o território onde foram
criados, às margens do Tibre. Nesta região Rômulo decide erguer uma cidade: Roma.
Ainda em construção Remo transpõe os seus muros e Rômulo numa agressiva atitude o
mata. Reina por muito tempo e desaparece misteriosamente em um dia de tempestade.
Diz a lenda que se transformou no deus Quirino, protetor dos romanos, a raça que
enverga a toga.
Voltando a Enéias, no norte da África, Júpiter em promessa de glória imperial a
Vênus, deusa mãe do herói, envia Mercúrio (o Hermes grego), o mensageiro dos deuses,
a Cartago, apaziguar o humor feroz daquela gente fenícia e de sua rainha amazona Dido
que enche-se de benevolência aos teucros (os troianos). Vênus para garantir a segurança
do herói e neutralizar a influência de Juno pede ao Cupido, seu outro filho, flechar o
coração da Dido em paixão ao protegiido. Enéias narra à rainha as histórias de Tróia, o
saque e a ruína da cidade troiana ou dos teucros pelos dánaos ou argivos (os gregos ou
aqueus; entre os gregos antigos cada uma das cinqüenta filhas de Dánao, por terem
enganado e habilmente assassinado os maridos na noite de núpcias, foram
condenadas no Tártaro a encher de água eternamente tonéis sem fundo; danado é estar
condenado ao Inferno; Tártaro é um lugar situado no fundo dos Infernos onde Júpiter
precipitava quem o ofendia). Os penates frígios que Enéias trouxera de Tróia (a Teucria
ou Dardânia) aparecem-lhe em sonho e o fazem sair de Cartago rumo à nova pátria,
o Lácio, na península itálica, sob ordens de Júpiter através de Mercúrio.
Desembarcaram nas costas da Ausônia. No Lácio havia um povo antigo, os
áusones ou auruncos, que habitavam entre os volscos e os campanos, e o rei Latino, rei
dos laurentes e de todo o Lácio. Sua única filha, Lavínia, herdaria a sua casa e os seus
vastos domínios. Pela mão dela Enéias trava guerra contra os outros pretendentes.
Quando os troianos já se viam vencidos pelas forças dos latinos e rútulos com Turno à
frente, vêem no horizonte Enéias e a alvissareira frota reforçada pelos valentes homens
de Evandro e o valoroso Palante, seu filho. E essa história daí vai... Enéias vence
Camila, Turno e por fim entra em acordo com o rei Latino e casa-se com Lavínia.



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