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Conheça Mais Sobre O Autor Monteiro Lobato
(Monteiro Lobato)

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Conheça mais sobre o Autor (a) : Monteiro Lobato

Escritor brasileiro nascido em Taubaté, SP,
expressão máxima da literatura infantil brasileira. Filho do fazendeiro
José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato,
além de inventor e maior escritor da literatura infanto-juvenil
brasileira, tornar-se-ia um dos personagens mais interessantes da
história recente desse país. Seus primeiros estudos foram feitos em
Taubaté, transferiu-se para São Paulo matriculando-se na Faculdade de
Direito pela qual se bacharelou (1904). Depois residiu durante sete
anos em Areias, SP, onde trabalhou como promotor público. Abandonou o
cargo e, por algum tempo, viveu na fazenda que herdara do avô. Nessa
época começou a publicar os primeiros contos em O Estado de S. Paulo.
Comprou a Revista do Brasil (1917), da qual já era colunista e nela
editou sua primeira coletânea de contos, Urupês (1917), criando o
personagem Jeca Tatu.
O livro trouxe-lhe finalmente a fama, e algum tempo
depois, o grande autor passou a se dedicar a à literatura infantil
(1921), onde escreveu obras de grande imaginação, em que se valeu de
recursos ficcionais como veículos didáticos da matemática, da
geografia, da história e das ciências, entre eles Reinações de
Narizinho (1921), O saci (1921), O marquês de Rabicó (1922), A caçada
da onça (1924), Viagem ao céu (1932), Novas reinações de Narizinho
(1933) e O Pica-Pau Amarelo (1939), que fizeram a alegria e paixão de
muitas gerações de crianças no Brasil. Essas histórias desenvolviam-se
em um local imaginário, o sítio do Pica-Pau Amarelo, habitado por uma
encantadora galeria de tipos como a irreverente Emília, o sentencioso
visconde de Sabugosa, a bondosa e disciplinadora Dona Benta, o marquês
de Rabicó, envolvidos com muitos personagens do folclore e lendas
brasileiras. Na política foi caracterizado como um intelectual engajado
na causa do nacionalismo.
Adido comercial nos Estados Unidos (1926-1931), de
volta ao Brasil, publicou América (1932) e deu início a uma campanha
nacionalista pela produção de aço e petróleo. Simpatizante comunista,
publicou também O escândalo do petróleo e do ferro (1936) e tentou, sem
êxito, organizar uma companhia petrolífera mediante subscrições
populares, o que lhe valeu uma condenação pelo Tribunal de Segurança
Nacional a seis meses de prisão. Após cumprida a metade da pena, foi
libertado e mudou-se para a Argentina, mas logo voltou a morar no
Brasil.
Crítico de costumes, no qual não falta a nota do
sarcasmo e da caricatura, em sua obra há livros de ficção e outros
sobre questões sociais, políticas e econômicas, mas todos apresentam
caráter nacionalista e interesse pelos problemas do país e pela
construção de seu futuro. Esta luta pelo petróleo acabaria por deixá-lo
pobre, doente e desgostoso. Morreu na madrugada de 5 de julho (1948) na
capital de São Paulo, de um acidente vascular, e sob forte comoção
nacional, seu corpo é velado na Biblioteca Municipal e o sepultamento
realizado no Cemitério da Consolação. Além de Urupês, destacam-se
Cidades mortas (1919), Negrinha (1920), A onda verde (1921) e O macaco
que se fez homem (1923).



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