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Orquídea
(Rui Arts)

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Orquídea

 


 




Orchidaceae



Flor de Epidendrum philocremnum

Classificação científica





Domínio:
Eukaryota


Reino:
Plantae


Divisão:
Magnoliophyta


Classe:
Liliopsida


Ordem:
Asparagales


Família:
Orchidaceae

Plantas maioritariamente epífitas, as orquídeas (Família Orchidaceae), crescem geralmente em árvores usando-as somente como apoio para buscar luz. Não são plantas parasitas. Possuem muitas e variadas formas e cores, já que essa planta reproduz-se facilmente entre espécies semelhantes.


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 Taxonomia
 
As orquídeas pertencem à ordem Asparagales, à família Orchidaceae. Alguns autores definem como a maior de todas as famílias botânicas, com números de espécies estimados entre 25000 e 40000. Mas um consenso geral é de que se trata da maior família botânica dentre as monocotiledôneas. Esses imponentes números desconsideram a enorme quantidade de híbridos e variedades produzidos por orquidicultores todos os anos. A quantidade de gêneros conhecidos também é surpreendente, superando a marca dos 700. Veja a lista de gêneros da família Orchidaceae.
A família Orchidaceae subdivide-se em 5 subfamílias (números estimados de gêneros e espécies pelo Phylogeny Group):

Apostasioideae - 2 gêneros e 16 espécies Do Sudeste Asiático;
Cypripedioideae - 5 gêneros e 130 espécies das regiões temperadas do mundo, poucas na América tropical;
Vanilloideae - 15 gêneros e 180 espécies na faixa tropical e subtropical úmida do globo, e leste dos Estados Unidos;
Orchidoideae - 208 gêneros e 3630 espécies distribuídas em todo mundo, exceto nos desertos mais secos, no círculo Ártico e na Antártida;
Epidendroideae - mais de 500 gêneros e cerca de 20000 espécies distribuídas sobre as mesmas regiões de Orchidoidea, embora hajam algumas espécies subterrâneas no deserto australiano.

 
As espécies de orquídeas são um desafio para os teóricos em Biologia, no que diz respeito ao próprio conceito de espécie. Há muitas orquídeas, com características marcantemente próprias e diferentes de outras "espécies" que, quando postas em contato com estas outras, podem efetuar cruzamentos e produzir híbridos férteis. Estes híbridos ainda podem ser cruzados com outras espécies, e produzir novas gerações de híbridos férteis. Há híbridos entre espécies, e até mesmo entre gêneros. Há híbridos obtidos através do cruzamento de várias gerações de híbridos de 4 ou mais gêneros distintos. Este fenômeno é um dos trunfos dos orquidicultores, que podem "misturar" suas espécies e obter uma combinação quase infinita de novas formas e cores, mas também pode ocorrer naturalmente. É possível que várias "espécies" classificadas pelos botânicos sejam, na verdade, híbridos naturais há muito estabelecidos na natureza.
Esta confusão certamente influencia nas flutuações do número de espécies de Orchidaceae mencionados acima, uma vez que não há sequer um consenso do que seria exatamente uma espécie de orquídea.

Morfologia

 Hábito
De maneira geral as orquídeas compartilham características exclusivas marcantes. São normalmente ervas epífitas, terrestres, litófitas, psamófitas, saprófitas ou raramente aquáticas, freqüentemente rizomatosas, com raízes robustas cobertas por um tecido esponjoso chamado velame.

Folhas
As folhas apresentam morfologia variada, mas são quase sempre alternas e dísticas. O caule pode muitas vezes se apresentar comprimido verticalmente e espessado, e é a isso que chamam pseudobulbo.
 

 Flores
As inflorescências podem ter de uma a centenas de flores, de acordo com a espécie, e podem ser apicais, laterais ou basais.
As flores são normalmente de simetria bilateral, com 3 sépalas e 3 pétalas, das quais a dorsal, diferenciada, a que chamam labelo, é expandida, ou apresenta calos, ou possui padrões de cor diferentes.
Os órgãos reprodutivos (androceu e gineceu) encontram-se reduzidos e fundidos em uma estrutura central chamada coluna, ginostêmio ou androstilo. O número de estames varia entre as subfamílias: a apostasioidea possui três; a cypripedioidea dois, com o estame central modificado; as demais apresentam apenas o estame central funcional, com os dois outros atrofiados ou ausentes. Os grãos de pólen encontram-se agrupados em massas cerosas chamadas polínias. O estigma é normalmente uma cavidade na coluna, onde as polínias são inseridas pelo polinizador. O ovário é ínfero, tricarpelar e possui até cerca de 1 milhão de óvulos.

Fruto
O fruto é uma cápsula, que se abre quando seca para liberar sementes minúsculas e leves, cujo embrião não passa de um aglomerado de células. As espécies de Vanilla são as únicas com frutos carnosos e sementes grandes, os quais são usados para a obtenção de baunilha.

 Ecologia
Devido à grande distribuição geográfica, é natural que um grupo tão diverso também apresente adaptações das mais diversas aos seus ambientes.
 
Nas regiões tropicais úmidas, onde a luz e a umidade são abundantes, porém a competição com espécies arbóreas é muito forte, as orquídeas assumem um hábito predominantemente epifítico. Em busca de luz sob a sombra de árvores de mais de 40 metros de altura, estas ervas crescem sobre os galhos e troncos, a alturas variadas de acordo com as necessidades de cada espécie. Suas raízes, expostas ao ar, obtêm a maior parte dos nutrientes do material em decomposição ao seu redor, da água da chuva que lava as folhas das árvores no alto, ou da poeira existente no ar. Entremeado ao velame, existe um fungo chamado micorriza que auxilia na decomposição de matéria orgânica e transformação desta em sais minerais, para facilitar sua absorção. Em casos extremos de umidade, as orquídeas podem absorver toda água e os nutrientes pelos poros em suas folhas, relegando as raízes apenas a função de sustentar a planta sobre o substrato. Nenhuma orquídea assume a função de parasita, ou seja, sua presença não prejudica seus hospedeiros (embora haja casos excepcionais em que o galho de uma árvore não suporte o peso de uma grande colônia de orquídeas e venha a quebrar).
 
Em regiões de clima temperado, onde a relva é predominante, assim como nas áreas de savana e campos rupestres, as orquídeas são basicamente plantas terrestres, com raízes subterrâneas bem desenvolvidas, às vezes com a formação de tubérculos. Nestas áreas de clima sazonal, as plantas normalmente passam por um estágio de dormência, em que, muitas vezes, sua parte aérea seca para evitar danos à sua fisiologia devido à seca, ou ao frio extremo.
De volta às florestas tropicais, também há muitas espécies terrestres, mas estas mantêm-se em desenvolvimento o ano inteiro. A grande quantidade de matéria orgânica disponível no solo da floresta favorece o surgimento de algumas poucas espécies saprófitas, orquídeas desprovidas de clorofila que obtêm toda a matéria orgânica de que precisam do material em decomposição ao seu redor.



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