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História Da Geórgia Do Sul E Sandwich Do Sul Parte Ii
(Rui Arts)

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Século XX
 
A partir do século XX, a ilha de Geórgia do Sul transformou-se no maior centro de baleação do mundo, com bases litorâneas em Grytviken (1904-64), Leith Harbour (1909-65), Ocean Harbour (1909-20), Husvik (1910-60), Stromness (1912-61) e Prince Olav Harbour (1917-34). As companhias de baleação na ilha eram de diversas nacionalidades (noruegueses, britânicos, argentinos, sul-africanos e japoneses), e todas trabalhavam pagando aluguéis e mediante licenças concedidas pelo Governador das Ilhas Falkland e Territórios. A petição da Companhia Argentina de Pesca foi submetida à Embaixada Britânica em Buenos Aires, e aprovada em 1905.
 
Carl Antón Larsen, fundador de Grytviken, era um norueguês naturalizado na Inglaterra. Sua petição para adquirir cidadania britânica foi apresentada ao magistrado britânico da Geórgia do Sul em Grytviken, e aprovada em 1910. Como diretor da Companhia Argentina de Pesca, Larsen organizou a construção de Grytviken ? um trabalho notável, feito por 60 noruegueses, que começou com sua chegada, em 16 de novembro, até a finalização da fábrica de óleo de baleia, que iniciou sua produção já em 24 de dezembro de 1904.
Larsen escolheu o local para montar a estação de baleação durante sua visita à ilha, em 1902, a bordo do navio Antarctic, quando comandou a Expedição Antártica Sueca. Na ocasião, explorando uma das baías, atribuindo-lhe o nome de ?Grytviken? (?Baía dos Potes? em sueco), devido aos muitos artefatos encontrados ali, que incluíam diversos potes ingleses usados para ferver o óleo dos lobos marinhos. Um desses potes continha os dizeres ?Johnson and Sons, Wapping Dock London?, e encontra-se preservado no Museu de Geórgia do Sul, em Grytviken.
 
A grande maioria dos baleeiros era de origem norueguesa. Durante o período da baleação, que perdurou até 1965, a população variou constantemente. De cerca de 1 000 habitantes durante o verão (chegando a 2 000 em certos anos) para aproximadamente 200 no inverno. O primeiro censo foi feito pelo magistrado britânico James Wilson, em 31 de dezembro de 1909, quando uma população total de 720 pessoas foi registrada, o que incluía 3 mulheres e 1 menino. Desses, 579 eram noruegueses, 58 suecos, 32 britânicos, 16 dinamarqueses, 15 finlandeses, 9 alemães, 7 russos, 2 neerlandeses, 1 francês e 1 austríaco.
 
Administradores e outros empregados das estações de baleação geralmente viviam junto com suas famílias. Entre estes estava Fridthjof Jacobsen e sua esposa Klara Olette Jacobsen, que deu à luz duas crianças. Solveig Gunbjörg Jacobsen, uma de suas filhas, foi a primeira criança a nascer em toda a região antártica, em 8 de outubro de 1913,



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