BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Os Fazedores De Chuva: A História E O Impacto Futuro Das Alterações Climáticas
(Tim Flannery)

Publicidade
A fauna do antarctico sente os efeitos das mudanças do clima intensamente. A população de penquins imperiais é duas vezes menor do que à trinta anos, quando o número dos pinguins da costa de Ad3elie caiu 70% durante o mesmo período. Tudo por causa do krill que diminui enormemente e do qual algumas espécies dependem para a alimentação, é o caso das baleias, selos, albatross, pinguins, etc. Enquanto o gelo derrete, a população de krill diminui. Quase 60 a 70% das populações de krill vivas no hemisfério sul. As mudanças notam-se principalmente nestas populações após 1976, porque antes, não havia nenhuma variação anual. Após 1976, as populações do krill diminuíram 40% em cada dez anos. No ártico, é o caribu que é ameaçado maioritariamente, devido ao facto de não se poder alimentar mais de fungos durante o inverno; fungos que são sua única fonte de alimento. Com a subida das temperaturas, as chuvas abundantes do outono recuperam os fungos. Quando a sub-base congela, o caribu não pode alcançar o fungo. Tem por isso de raspar e destrói também as raízes. É necessário muito tempo para que o musgo se reconstitua. Um outro factor que contribui para a redução das espécies, é o fato de as modificações do clima envolverem inundações que afogam milhares de pequenos organismos, na altura das migrações. O urso polar é uma outra espécie ameaçada. Para a sua alimentação, o urso polar necessita muito do gelo que lhe dá acesso ao seu sustento: as focas. Este último é o mamífero mais abundante no norte distante. São pelo menos 2.5 milhões a nadar na água refrigerada pelos icebergs. As circunstâncias climáticas não permitem que elas se reproduzam mais, não podendo construir os seus ninhos de neve no gelo.Vão cada vez mais para norte, chegando mesmo à Sibéria. E os ursos? Aqueles que têm gordura suficiente seguem as focas, mas muitos não podem mover-se e morrem de fome. Com cada inverno mais quente do que o precedente, os ursos grandes morrem lentamente de fome. Sem quedas de neve abundantes, as fêmeas já não podem escavar os seus esconderijos. Mesmo as populações de focas de Greenland, que vivem no golfo de St. Lawrence, estão ameaçadas de extinção. Como os leões marinhos, não podem ter ter filhotes se não houver bastante gelo por baixo, o que aconteceu em 2000.2001 e em 2002. Os primeiros anos, deste início de século, são preocupantes. Quando os anos sem gelo excedem o período de fertilidade de uma fêmea, em doze anos, a população estará ameaçada de extinção. Mesmo a poderosa Morsa não vai poder sobreviver, porque o seu principal habitat é o gelo que diminui cada vez mais. Se nada for feito para diminuir as emissões dos gáses com efeito de estufa, um dia virá em que não haverá mais vida no ártico. Remanescerá somente um imenso mar escuro e turbulento. A subida das temperaturas causará desertos polares. Depois de ter sobrevivido durante milhão anos, toda a fauna do norte distante terá desaparecido para sempre.



Resumos Relacionados


- Mega Arquivo» Geografia

- Aquecimento Global

- Gelo Que Se Desprende Da Antártida Afeta Biodiversidade

- As Temperaturas No Ártico

- Domínio Morfoclimático-tundra



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia