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Redescobrindo O Papel Do Professor De Leitura Em Língua Estrangeira
(Myriam Brito Corrêa Nunes)

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REDESCOBRINDO O PAPEL DO PROFESSOR DE LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRAMyriam Brito Corrêa Nunes O presente texto tem como objetivo principal traçar a linha histórica e recuperar os fundamentos que possam levar a uma melhor compreensão do papel que tem sido atribuído ao professor e sua importância no ensino de leitura em língua estrangeira. Ao longo da história do ensino de línguas estrangeiras, o papel desempenhado pelo professor de leitura foi construído e desconstruído inúmeras vezes, de acordo com os diferentes conceitos de leitura. Sweet (1899) proclama a necessidade de uma teoria para a elaboração de um método de ensino, mas não apresenta nenhum modelo teórico sobre a leitura. Fries (1945) diz que ?para dominar uma língua não é necessário lê-la, pois forma escrita é uma representação secundária da língua?. A posição ocupada pelo professor reflete a teoria de aprendizagem, os objetivos do método usado são determinados por vários fatores: o tipo de função que se espera que o professor desempenhe, modelo ou conselheiro; o grau de responsabilidade que tem sobre o que está sendo ensinado; o grau de controle sobre a aprendizagem; o padrão interacional entre aluno e professor. Para Jespersen o professor é o agente na construção, ou melhor, na transmissão do conhecimento; a quem é confiado o controle das atividade em sala de aula. Palmer sobre o professor, percebe-se que, além de ser o modelo, todo engajamento em sala de aula parte do professor, cuja responsabilidade e autoridade se sobrepõe ao método. ?É o arquiteto de seu próprio método?. A maior distância entre o papel atribuído ao professor por Jespersen, Fries, Palmer, e aquela da visão sociointeracional de leitura está na posição ocupada pelo professor, uma vez que em muitos aspectos a visão de discurso e a produção de significado são semelhantes. Autoridade e conhecimento, o professor sempre terá. Se o professor não procurar equilíbrio, sem enfatizar rituais de poder, creio que dificilmente dará conta em sala de aula das normas e expectativas relacionadas ao ensino de leitura numa visão sociointeracional. Levando em consideração Jespersen, Palmer, Sweet e Fries, mais do que por preferência ao método, o cuidado da autora é com a posição, que, na realidade, é assumida pelo professor, quando seu papel é ensinar leitura em língua estrangeira.



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