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Os Problemas Da Estética
(Pareyson, Luigi)

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Neste livro o autor consegue elaborar através de uma reflexão aprofundada, uma definição de estética, partindo da origem do termo, passando pela relação da estética com a filosofia, o objeto artístico concreto, com a poética e a crítica. Define também a estética relacionada à teoria de cada arte e, no segundo capítulo, como sugere no primeiro, que compete à estética elaborar um conceito geral de arte, busca a execução de tal tarefa. Natureza e tarefa da estética No primeiro parágrafo o autor diz que para se explicar o significado de estética não se poderá fazer grandes avanços partindo da etimologia do termo, adotado no século XVIII, onde a influência do romantismo fazia clara a relação entre o belo e o sentimento. O conceito de estética desde então foi sendo construído, encontrando um ponto de reflexão com o surgimento da arte moderna onde o belo, no sentido clássico, não era mais o objetivo da arte, esta reflexão levou a idéia de que a beleza não estaria no objeto, mas no resultado da arte. Este processo levou a entender-se o termo hoje como toda teoria que, de qualquer modo se refira ao belo, num sentido amplo, onde quer que ele se expresse. Caráter filosófico da estética A segunda questão abordada no livro é se a estética trata-se de uma reflexão filosófica ou empírica. Após apresentar os argumentos dos que defendem os dois pontos de vista, Pareyson afirma que: ?Estas concepções representam, contudo, os extremos de uma oposição instituída artificialmente entre termos arbitrariamente separados e enrijecidos, oposição que convém mediar e dissolver numa visão mais colada à realidade dos fatos e ao teste concreto da experiência?. E conclui afirmando que a estética é filosofia, uma vez que todos os dados empíricos servem de objeto de problematização e verificação de resultados para a estética. Caráter concreto da estética Neste terceiro ponto o autor aprofunda a relação da estética com a experiência concreta, considerando-as indissoluvelmente unidas, de forma que a especulação sem base na experiência torna-se estéril abstração, ao mesmo tempo que, a análise dos objetos estéticos sem o aprofundamento filosófico torna-se mera descrição. O autor também aponta dois caminhos, diferentes mais convergentes, para se chegar à estética: o primeiro através do filósofo que dedica seu pensamento à arte, e um segundo através da própria arte, quando da experiência concreta de arte surge uma consciência crítica sobre a própria atividade, desde de que os dois caminhos passem por uma análise da experiência estética e um aprofundamento especulativo, num processo de recâmbio.Estética e Crítica Nesta parte Pareyson afirma de forma bastante clara que a estética não pode ser confundida com a crítica na medida que esta faz parte da experiência estética como objeto de estudo. O trabalho da estética não é de criar critérios de análise para o crítico, mas na medida que analisa posteriormente os critérios usados pela crítica, revela uma reflexão que serve para conscientizar e acaba por interferir decisivamente no trabalho do crítico e do artista.Estética e teoria de cada arte Neste ponto o autor esclarece que não se pode confundir a estética com a teoria de cada arte, uma vez que a pluralidade de análises estéticas que cada arte permite, não afeta a estética no seu todo como reflexão filosófica. E que a estética musical, das artes visuais, da arquitetura se referem a diversidade das experiências que a filosofia pode lançar mão, e não a seções diferentes ou estéticas separadas. Todos os problemas recolhidos nessas diversas fontes devem ser tratados, pela estética, sem deixar de levar em conta a unidade da arte, e, os conceitos gerais elaborados pela estética, devem ser testados nos diversos campos da arte.Estética e Poética Segundo o autor no que concerne a poética, o estético deve definir um conceito do que seja a poética, tendo em mente que uma poética é eficaz somente na medida em que traduz toda aespiritualidade de uma época transformada em expectativa de arte. A estética não pode transformar em divergência filosófica as batalhas que as diversas poéticas travam ao longo do tempo, uma vez que não se pode contrapor filosoficamente, questões que, são na verdade diferenças no plano do gosto. Uma determinada poética tem validade dentro de seu campo de atuação, mas na medida em que estas determinadas normas, como por exemplo a arte moderna, passa a querer definir como arte apenas a que segue estas normas, no caso em detrimento da arte figurativa, já quer tornar-se estética, e perde sua validade. Definição da Arte A definição de arte, recorrentes no pensamento ocidental, segundo Pareyson, podem ser reduzidas a três: a arte como um fazer, como um conhecer, ou como um exprimir. No texto ele discute as três tendências, colocando argumentos que destrincham cada uma delas. Ele sugere que: ? Os conceitos de forma e de formatividade parecem, portanto, os mais adequados para qualificar, respectivamente, a arte e a atividade artística.? Mas a arte é um fazer, que tem um sentido mais intenso, na medida em que não se trata do simples executar, a arte é invenção, criação, não apenas de objetos que tem vida própria, mas de formas originais que incrementam a realidade.



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