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Secreções, Excreções E Desatinos
(Rubem Fonseca)

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ResumoSecreções, excreções e desatinos, de Rubem Fonseca Este livro de contos de Rubem Fonseca foi publicado em 2001 e contém catorze contos; cada um deles tem como tema uma secreção do corpo humano. Em cada texto, percebe-se que essas secreções são tratadas como anomalias, já que elas sempre incomodam e causam desatinos. Isso porque não há, por parte das personagens, uma naturalidade na aceitação do corpo. A grande maioria dos contos é narrada em primeira pessoa, e isso aumenta a ênfase dada na observação do próprio corpo. Em todos oS contos, a linguagem é coloquial, pois o autor foge da norma culta, aproximando o leitor da realidade social dos personagens, tal como a que existe no Brasil da atualidade. Há uma apresentação realista do meio brasileiro em que vivemos hoje, ou, pelo menos, do que conhecemos dele. Esta obra contém a presença de idéias humanistas, sobretudo as do filósofo francês renascentista Michael de Montaigne, encontradas em seu ensaio ?Da experiência?, (Livro III dos Ensaios), que pensava na naturalidade do corpo, nas variedades dos hábitos e, com isso, na aceitação da condição humana. Tais idéias estão implícitas nos contos dessa obra de Rubem Fonseca. Rubem Fonseca explicita os temas humanistas e os elementos corporais; a estrutura física, as necessidades instintivas do corpo, os desatinos experimentados pelas personagens por não aceitarem a condição humana, e por trás dessas descrições, está o pensamento que reforça a herança humanista de Montaigne contida no ensaio ?Da experiência?. A visão do pensamento humanista de Montaigne é encontrada em todos os contos desse livro de Rubem Fonseca, analisando as atitudes e os pensamentos das personagens, bem como nos ambientes em que elas vivem seus dramas. De acordo com a secreção corporal presente em cada conto, encontra-se uma das idéias de Montaigne contidas no ensaio ?Da experiência?, que tem como tema a auto-análise do corpo e, conseqüentemente, a aceitação da condição corpórea. No caso dos personagens de Rubem Fonseca, os desatinos são sempre causados por algum drama corporal. Há um contraste entre o pensamento do filósofo e as personagens de Rubem Fonseca, os quais, em sua grande maioria, não aceitavam seus corpos, e, por muitas vezes, sentem-se humilhados por alguns distúrbios e imperfeições. Já o pensamento de Montaigne procura aceitar com a maior tranqüilidade a condição que a Natureza impõe ao homem. Nesta obra de Rubem Fonseca há isto: o contraste entre a aceitação natural do corpo e de todas as suas funções e disfunções, e a não aceitação, que acarreta desatinos, como pensava o filósofo.



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