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A República
(Platão)

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A República (Grego ????????) é um diálogo (diálogo socrático) escrito no século IV a.C. por Platão, filósofo grego entre vários personagens e Sócrates, tratando de uma república (a fictícia cidade de Callipolis, que significa cidade bela) onde são questionados os assuntos da organização social (teoria política, filosofia política).O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos. Exteriormente, está dívido em dez livros, sub-dividida em capítulos e com a numeração de páginas do humanista Stéphanus da tradição manuscrita e impressa. A organização do diálogo em 12 secções, assinaladas no texto Grego, deve-se a estudiosos da escola alemã, sobretudo Kurt Hildebrandt e também a Francis Cornford e Eric Voegelin, e pode ser assim sumariada:


A ordem da cidade é uma incorporação na realidade histórica da ideia do bem, o agathon. A incorporação deve ser levada a cabo pela pessoa que contemplou o agathon e deixou que a sua consciência fosse ordenada pela visão, o filósofo. Na parte central do diálogo, Platão trata do governo dos filósofos e da visão do Bem, na famosa Alegoria da Caverna.A parte central é antecedida e seguida pelo debate dos meios que asseguram a substância fisiológica e anímica adequada a uma cidade bem ordenada. A Parte II trata do casamento, da comunidade de bens mulheres e filhos entre os guardiões e das restrições da guerra entre os Gregos. A Parte II,4 trata da educação filosófica dos governantes que irão preservar a ordem na existência.A Parte II, a incorporação da Paradigma é precedida pela construção genética da ordem justa para a cidade na Parte I; e é seguida pela análise na Parte III das fases do declínio sofrido pela ordem justa após a sua instauração. As três partes em conjunto formam o corpo principal do diálogo com a discussão da ordem justa, a incorporação, a sua génese e o seu declínio.O conjunto das três partes é enquadrado por uma Introdução e uma Conclusão. O debate da ordem justa surge a propósito da questão sobre se a justiça é melhor que a injustiça ou se o homem injusto terá uma vida mais regalada que a do justo. Após a questão e o debate prolongado sobre a ordem justa, surge a resposta conclusiva de que a justiça é preferível à corrupção.O corpo principal do diálogo bem como a introdução e conclusão são enquadrados pelo prólogo que constitui um curto diálogo aporético sobre a justiça em que se debtaem as opiniões correntes doxai e o epílogo que levanta questões respondidas com o mito da salvação.A República usa uma argumentação dialética. O pensamento dialético caracteriza-se por apreender a realidade à luz de posições contraditórias, uma das quais acaba por ser compreendida como verdadeira e a outra falsa. A imagem correspondente é a do confroto entre luz, sol, claridade e trevas, escuridão e caverna. A dialéctica ascendente apresenta a ideia por confronto com os pontos de partida empíricos; a dialéctica descendente verifica a corrupção da ideia devido à sua incorporação numa situação empírica.É particularmente interessante notar como as idéias do livro viriam a influenciar os autores posteriores.Por exemplo,Platão desenvolve temas como propriedade privada e liberação sexual de forma bastante similar as que seriam propostas nas obras de Engels.



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