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Antígona
(Sófocles)

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AntígonaOutra vez Sófocles usa sua arte para tecer críticas contra o governo tirânico e para criar uma situação caótica. Em Antígona, o dramaturgo grego expõe, de modo poético, o conflito ? que ainda perdura ? entra o Direito Positivo e o Direito Natural.Entre obedecer as leis temporais, impostas pelo governante da vez, e as leis eternas, que regem o Universo, Antígona opta pelas segundas, pagando com o seu próprio sangue por suas escolhas.O tirano disposto a dar continuidade a uma lei injusta e Antígona disposta a dar a vida por seu conceito e por seu ideal de Justiça. Entre os dois protagonistas, um povo que não tem coragem de expressar sua contrariedade à decisão do tirano e prefere manter-se em atitude bajulatória.O desfecho trágico do livro mostra Creonte, que fora injustiçado por Édipo em Édipo Rei, atuando com a mesma injustiça contra Antígona, filha de Édipo.Fecha-se o ciclo e cai o pano.



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