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O Capitalismo Sob Max Weber E Karl Marx
(MAX WEBER E KARL MARX)

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O CAPITALISMO SOB MAX WEBER E KARL MARXPara Max Weber, o capitalismo existe onde quer que se realize a satisfação das necessidades de um grupo humano, com caráter lucrativo e por meio de empresas. Ele estabeleceu como condição prévia Para a existência do capitalismo moderno, a contabilidade racional do capital, como norma para todas as grandes empresas lucrativas que se ocupam das necessidades cotidianas. Por isso, as empresas deveriam se apropriar de todos os bens materiais de produção, como: a terra, aparelhos, instrumentos, máquinas, etc. como propriedades de livre disposição. Pregou também, a liberdade do mercado, com referência a toda irracional limitação do comércio, não havendo, portanto, um mercado livre de trabalho, nem de produtos. Ele achava que a exploração econômica capitalista deveria progredir, desde que a justiça e a administração seguissem determinadas pautas. O trabalho livre resulta possível um cálculo racional de capital, isto é, quando existindo trabalhadores que se oferecem com liberdade, no aspecto formal, mas realmente estimulados pelo castigo da fome, os custos dos produtos podem ser, inequivocadamente, de antemão. Diferentemente de Weber, Marx modificou a análise do valor, apesar de haver utilizado vários componentes da versão clássica da teoria do valor-trabalho, desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como, por exemplo, o de mais-valia, capital variável, capital constante, exército de reserva industrial e outros, analisou a acumulação de capital, a distribuição da renda, as crises econômicas e outras. Para Marx, as condições de produção do sistema capitalista obrigam o trabalhador a vender mais tempos de trabalho do que o necessário para produzir valores equivalentes às suas necessidades de subsistência. Por sua vez, os trabalhadores são obrigados a aceitar as condições impostas pelos empregadores porque não dispõem de fontes alternativas de renda. O valor criado pelo tempo de trabalho excedente é apropriado pelos capitalistas. Por esses motivos, é preciso dizer que o pensamento de Marx é essencial para a compreensão do capitalismo, pois ele considerava que o capitalismo era inevitável para a evolução social humana, como também considerava que era necessário passar por ele para atingir a forma perfeita de sociedade. Para Marx, a força que movo todo o processo da evolução social é econômica. A luta pela subsistência é um impulso fundamental do homem, que se sobrepõe a todos os outros em caso de conflito. Em outras palavras, na base de toda a transformação histórica está a lógica de um desenvolvimento econômico autônomo e gradual, de progresso nos métodos e organização da produção. Marx combatia o capitalismo, por entender que este liberta as forças da produção e em seguida transforma essa realização numa cadeia e num instrumento de injustiça. Marx esperava a libertação do homem pela ação do motivo econômico, ao invés do pensamento bíblico, no qual o homem só pode libertar-se pela regeneração espiritual. O paradoxo do capitalismo está na existência do lucro não-ganho, num mundo de troca equivalente. Marx resolveu este paradoxo, distinguindo entre o valor-trabalho do produto do trabalho (ou seja, o volume de trabalho-tempo envolvendo na sua produção), de um lado, e do outro, o valor trabalho da força de trabalho do operário, que ele vende ao empregador, por não possui meios de produção e nada que possa produzir e vender independentemente. A diferença entre os dois valores, que se deve ao aumento da produtividade do trabalho até o ponto em que o trabalhador pode produzir mais do que seu padrão de vida mínimo é o lucro de exploração obtido pelo capitalista e chamado por Marx de mais-valia, em sua relação com o trabalho e o salário, e lucro, em sua relação com o capital investido na empresa. Diante do que doi dito, pode-se dizer que Marx considerava o trabalho e não a natureza, como principal fonte de produtos, o que levou marxistas e leitores de Marx de outras vertentes a adotarem um modo mais superficial de ecologia: substituir recursos não-renováveis por recursos renováveis, reutilizar, reciclar e evitar desperdícios, embora se saiba que tudo isso, hoje em dia, é insuficiente para se alcançar a sustentabilidade, uma vez que mesmo os recursos renováveis podem ter seu limite de renovação ultrapassado pela expansão do consumo e mesmo a reciclagem perfeita não pode se dar sem dissipação de energia. Apesar de muitas idéias de Marx serem contraditórias, elas não podem ser consideradas inválidas ou inúteis para qualquer pessoa interessada em compreender e analisar o capitalismo, ou seja, acredita-se que os marxistas e simpatizantes são capazes de se adaptar à nova realidade ecológica, para que se possa mudar a sociedade. Por sua vez, Weber se destacou mais por contribuir para que se lançassem luzes sobre vários problemas sociais e históricos e fazer contribuições extremamente importantes para as ciências sociais. Em suas pesquisas, ele encontrou íntima relação do capitalismo com o protestantismo, ao afirmar que os líderes do mundo dos negócios e proprietários do capital eram protestantes.Percorrendo o caminho do protestantismo, propõem-se a entender melhor o espírito do capitalismo, através do estudo dos aspectos fundamentais do sistema econômico capitalista.



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