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Os 4 Cavaleiros Do Apocalipse (o Planeta Terra Na Uti!)
(Danilo Cesar Zenaro)

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A Terra Corre o Risco de Ser Atingida Por um Asteróide

O astrônomo Carl Sagan afirmou que a probabilidade desse choque é maior que as chances de alguém ganhar na loteria. Quando Carl Sagan era uma criança, ele olhou para as estrelas e imaginou como seria a vida lá.
Hoje em dia, os astrônomos olham a Terra como se estivessem no espaço e se interrogam se sobrará alguma coisa aqui. De acordo com Sagan, há um consenso entre os cientistas de que as probabilidades de um grande asteróide se chocar com a Terra são alarmantemente altas ? maior do que morrer num acidente aéreo ou ganhar na loteria. A probabilidade de que a Terra seja atingida por um corpo celeste neste século é um pouco menor do que uma em mil, disse Sagan antes de morrer. Tanto quanto a do cometa que atingiu Júpiter em julho de 1995, é a probabilidade de morrer em um vôo comercial. Ambas são de uma em dois milhões, comparou. O choque que Sagan relaciona à catástrofe de 65 milhões de anos atrás, que acabou com os dinossauros e muitas outras formas de vida na Terra, poderá provocar uma grossa nuvem de poeira, escurecendo e esfriando a Terra ? acabando com as plantas que alimentam mais de cinco bilhões de seres humanos. Com isso a própria vida desapareceria do planeta.
O Comitê de Ciências, da Câmara dos Deputados dos EUA, propôs que a Agência Espacial Americana (NASA) mapeasse até o ano 2005 todos os cometas e asteróides que estivessem próximos da Terra, no entanto a proposta não foi aprovada.
Astrônomos especialistas em asteróides disseram recentemente que aumentaram as chances de o asteróide 2004 MN4, que mede 400 metros de largura, chocar-se contra a Terra.

É possível esperar mudanças lentas no cálculo da trajetória do asteróide nos próximos dias e semanas, mas provavelmente nada muito importante ocorrerá, a menos que tenhamos dados inovadores no radar observatório de Arecibo (Porto Rico), disse Don Yeomans, especialista em asteróides do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Agência Espacial Americana (Nasa).

Ele lembrou que os cientistas haviam anunciado recentemente que a probabilidade de uma colisão do asteróide 2004 MN4 com a Terra era de uma em 300. Porém, um dia depois, com mais dados precisos, os cientistas elevaram as probabilidades da colisão de uma em 63! E atribuíram ao asteróide a classificação de risco de quatro na escala de Torino (Esta escala classifica o risco de asteróides e cometas se chocarem contra a Terra). O asteróide 2004 MN4 mede cerca de 400 metros de largura, um tamanho suficiente para causar danos consideráveis na superfície da terra. É maior que o asteróide que abriu a cratera no Arizona há milhares de anos, e muito maior que o que explodiu no ar sobre a Sibéria em 1908 arrasando milhares de quilômetros quadrados de florestas.
Descoberto há dois anos, o asteróide 2002 NT7 está em possível rota de colisão com a Terra e pode atingir o nosso planeta no dia 1º de fevereiro de 2019, causando uma devastação de proporções continentais. Ele é o primeiro objeto a receber uma pontuação positiva de 0,06 na escala técnica de Palermo. Confira os dados abaixo:

Asteróide 2002 NT7

· Volume estimado: 4,4 bilhões de metros cúbicos;
· Diâmetro: 2,03 km;
· Massa: 11 bilhões de toneladas;
· Velocidade: 26,24 km/s;
· Energia: 1 m megatons;
· Órbita solar: 837 dias.

Efeitos globais

· A temperatura média cairia 8 graus Celsius;
· Quebra da safra agrícola em quase todo globo;
· Violenta destruição na camada de ozônio.

Danos estimados

· Raio de 250 km: destruição total;
· 400 km: ventos de 500 km/h;
· 600 km: área de tempestades de fogo;
· 1.000 km: terremotos, furacões, tsunames.

Vivemos no meio de uma multidão de cometas e asteróides, e cedo ou tarde um grupo deles vai atingir-nos, se quisermos prevenir o desastre, teremos de estar no espaço, disse Sagan.

Isso significaria aumentar a exploração espacial tripulada ou automática, o que atualmente não é nada fácil numa fase de corte de gastos com a NASA. Enquanto a exploração espacial ainda está na infância, muitos acreditam que as chances do nosso planeta estar na rota de colisão com tais objetos ou mesmo se chocar com eles são assustadoramente grandes.



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