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Une Mort Très Douce
(Beauvoir,Simone)

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Este livro, que se conclui em 152 páginas, é o recurso utilizado pela autora para uma reflexão sobre a velhice e, principalmente, sobre a morte. A partir de uma fato pessoal, a agonia e morte da sua mãe, Françoise de Beauvoir, a autora nos encaminha para um encontro brutal com dois acontecimentos que perturbam a maioria das pessoas, se bem entendemos, de todos os homens: a velhice e a morte.
Tudo inicia com um telefonema de um vizinho e amigo de sua mãe para Simone de Beauvoir, que se encontrava em viagem, notificando-a de que sua mãe havia sofrido um acidente dentro de seu próprio apartamento. Imediatamente, Beauvoir retorna para Paris, e presencia a profunda agonia de uma velha cancerosa nos seus últimos dias de vida. Esta oportunidade serviu para Françoise de Beauvoir fazer um auto-reconhecimento de si, reatar uma relação que, a partir da adolescência da autora, se havia tornado fria, e também para promover o reencontro entre ela e sua filha Poupette. É uma oportunidade cara para a autora, que faz um retorno à sua infância, à sua adolescência, à separação da sua mãe, que quando criança amara, quando adolescente desprezara, e, na velhice reencontrara. Na mesma intensidade, é um momento onde a autora busca justificativas para a realação que Françoise de Beauvoir estabelecera com suas duas filhas. A autora conclui que o distanciamento dos seus pais e o desprezo do seu marido levaram sua mãe a não permitir a sua aproximação de si mesma e, consequentemente, das suas filhas. Por outro lado, a autora registra o comportamento arredio de uma mulher que, apesar da vida gélida que levou, teve a capacidade de transformá-la após a morte do marido.
Neste livro, assinala-se como idéias capitais: nenhuma morte é natural, pois cada uma põe, sempre, o mundo em questão; todos os homens são mortais, mas toda morte é um acidente; a morte de cada um é como seu próprio nascimento: impartilhável.


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