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Uma História De Futebol
(José Roberto Torero Fernandes Júnior)

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Ah, se eu pudesse roubar um pedaço do tempo, e por um instante conseguir aplacar, os males que o adulto causou aqui dentro, somente a criança pode curar.

Esse livro é feito musica soul. Enche o coração da gente com uma nostalgia que chega a doer porque a não há como voltar no tempo. Esse livro fala da infância, da ingenuidade com que as crianças acreditam, uma perspectiva simples que provoca uma fé espontânea na vida.
Zuza é o protagonista dessa aventura, um menino louco por futebol e amigo de infância de Pelé. É ele que nos apresenta o time Sete de Novembro e seus 11 jogadores. O livro tem 79 páginas, mas Zuza só precisa da primeira para nos conquisar. É o nosso herói absoluto. Nem mesmo o maior jogador de todos os tempos consegue ofuscar-lhe a atenção. Aliás, Zuza humaniza o mito Pelé, ao apresentá-lo como Dico, seu melhor amigo.
Dico também era um dos jogadores do Sete de Novembro, junto com Azeitona, Bala, Espaguete, Tom Mix, Veludo, Cosme e Damião, Arigatô e Pé-de-Cabra. O time foi fundado EM 1950 em Bauru.
O técnico era o seu Landão, o aviador da cidade e ex-jogador de futebol do Alvorada Pirassununga. Ele tinha tema uma perna menor do que a outra. Resultado de uma pancada violenta que durante um jogo lhe quebrou o osso; e de erros médicos na hora de reparar o problema.
Foi seu Landão que deu forma ao time, aproveitando melhor as características dos jogadores. Tudo para que os meninos pudessem disputar um campeonato entre as escolas da cidade. Mas não se tratava somente de um jogo. Vencer significaria dar uma lição num garoto besta apelidado de Mauzinho, cujo time era bom para caramba. Além de ser bom jogador, Mauzinho também estava de olho em Carmencita, por quem Zuza era apaixonado.
Não, não se tratava somente de futebol. Uma História de Futebol fala dos primeiros passes num jogo bem maior. O da vida.
Esse foi o primeiro trabalho de José Roberto Torero para o público infantil. Em 1998, Paulo Machline o transformou em filme. No mesmo ano, o curta de 22 minutos recebeu os premios de melhor música e melhor filme para a infância do Festival de Brasília. Ainda em 1998, foi considerado o melhor curta de ficção pelo Vitória Cine Video. Em 1999, recebeu o prêmio de melhor direção, fotografia e roteiro pelo Cine Ceará. O Festival de Gramado, do mesmo ano, lhe concedeu o Prêmio Especial do Juri. Em 2000, foi considerado, no Grande Prêmio Cinema Brasil, o melhor curta. E em 2001, esteve entre os selecionados oficialmente para o Oscar.



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