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El Coronel No Tiene Quien Le Escriba (el Coronel No Tiene Quien Le Escriba)
(Gabriel García Márquez)

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a última guerra civil era terminada desde 56 anos, mas o coronel, desde os acordos tinham sido assinados, fazia apenas esperar a pensão que prometia-lhe, como antigo combatente, o tratado de Neerlandia. Durante este tempo, o país era rasgado por uma guerra clandestina entre liberais e conservadores, um conflito que tivesse provocado a morte de Agustin, os fios do coronel, e desde este acontecimento este velho casal vivia mais maior em pobreza. Permanecia-lhes mal apenas alguns cêntimos que o coronel queria desperdiçar comprando grãos de milho para o galo. A mulher do coronel diz-lhe que tratava-se de um animal, que podia esperar, mas o coronel insistiu, e para o resto veriam atrasado. O galo tinha pertencido à Agustin, e o coronel tinha posto nele todas as esperas, porque em Abril a estação dos combates de galo começava. Estavam Outubro, e enquanto que o coronel ia ao escritório de posto, como todas as Sextas-feiras desde 20 anos para verificar que a pensão não tivesse chegado, pensava ao mês de Janeiro onde o galo ganharia e permitir-lhes -ia sair a cabeça fora da água. A vida era apenas incerteza durante estes longos dias de pobreza e de fome. Para salvar os móveis o coronel e a sua mulher tinham diversas opções: vender algumas das raras coisas que lhes permaneciam, o relógio, um par de sapatos, um quadro, mas cada vez o destino obstinava-se e obstinava-se a não o deixar viver pasta. Todos, na aldeia, levavam as suas esperas sobre o animal, todos pediam notícias do animal ao coronel, e este respondia sempre ?ele está lá?, e estava lá: o galo era o único ser que tinha a comer nesta casa. Mas a mulher do coronel, asmática, via que a sua fé nos combates do mês de Janeiro desmaiava-se. Então, sugeriu ao seu marido que venda o cop. Já tinha tentado vendê-lo, mas Dom Sabas, um rico vizinho, oferecia-lhe mais apenas 400 pesos em vez do 900 que tivesse-lhe dito que valia o animal. O coronel não o vendeu, retornou nele com o galo e a mulher, indignée, tem-se pena de outra vez. O coronel insistia para vender o relógio mesmo se soubesse que não seria fácil. É necessário vender o galo, dizia-o a mulher, e não, porque o 20 de Janeiro ia ganhar aos combates. Não imaginava que possa perder. Continuava o mês de Outubro, e a mulher pediu ao coronel: e o que vão comer durante este tempo. E esqueceu-lhe a sua idade e a sua ternura quando respondeu: do caca.



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