Resumo de As Ligações Perigosas (les Liaisons Dangereuse)

As Rotas perigosas (1782) é uma novela apresentada sob forma épistolaire, inteiramente composto de cem setenta e cinco cartas. É necessário notar que compartilha esta particularidade com
a Notícia Héloïse de Jean-Jacques Rousseau, outra obra-prima da novela francesa do XVIIIe século.

Libertin, perito em sedução, o visconde de Valmont tenta vencer a resistência amoureuse da presidente de Tourvel, da qual sente-se amoureux. Só a conquista pode curá-lo de um sentimento também que humilha. Mas marquise de Merteuil, o seu cúmplice, do qual foi anteriormente o amante, interroga-lhe realizar para ela uma vingança. Operação fácil dado que trata-se, para vingar-o de um dos seus amantes, de corromper jovem fiancée deeste, justamente saída do convento. O negócio é devolvido mais fácil ainda pelo facto de Danceny, confident de Valmont, é objecto do amor da jovem rapariga, Cécile de Volanges. Graças às operações marquise de Merteuil, Valmont reencontra-se no castelo da sua tia com a presidente e jovem Cécile. Valmont cedo tem feito de tornar esta libertine ao seu conhecimento, sem contudo estar a desviar-o de Danceny. Cedo, deve abortar. Refugia-se num convento e toma a vela.
trata-se então para Valmont de levar a efeito a sua conquista da presidente, de que gosta. Negócio pelo menos delicado no qual o visconde deve brincar com doigté, deve voltar a virtude da presidente contra própria: para salvá-lo, deve render. Que termina por fazer. Mas marquise de Merteuil, picado no seu orgulho pelos sentimentos que a presidente desperta em Valmont interroga-lhe quebrar se quer beneficiar de novo dos seus favores. A presidente não sobreviverá à esta ruptura. Desilusionado na sua espera, Valmont quebra com marquise de Merteuil; o destino altera então de campo: marquise revela o estratagema passado à Danceny, que mata Valmont em duelo. Quanto marquise, arruinada, défigurée pelo vérole, deve deixar o país.

Novela corrosivo, que não perdeu nada da sua força, as Rotas perigosas é uma obra notável que reflecte efectivamente o espírito do XVIIIe século (de Sade antes único Rousseau); o fim, no entanto, aparece negligenciado e o seu moralisme parece concedido pelo autor à sociedade que bem-pensa da época.

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