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Os Maias
(Eça de Queiroz)

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Mais do que, propriamente, um romance, trata-se dum amplo friso de quadros sociais. Este romance dividido em dois volumes cuja primeira edição data de1888, é um quadro vibrante de costumes sociais, em que os personagens secundários, as caricaturas flagrantes de tipos, se sobrepõem ao interesse do próprio drama dos protagonistas. Embora este seja intenso, atingindo paroxismos quase melodramáticos, debatendo um tema tão escabroso e tão cruel como é o incesto.
O autor desenha a história duma família rica e de ancestrais virtudes no período final da sua existência, liquidada por uma desagregação moral proveniente da baixa qualidade do meio em que se agita e da deliquescência nela provocada pela mestiçagem do sangue corrupto duma família de negreiros. Pode-se ver neste esquema o desejo do autor de corporizar na família Maia o drama da própria sociedade portuguesa do seu tempo.
A galeria de personagens é verdadeiramente prodigiosa. Não são os protagonistas, Carlos da Maia (outra encarnação do super civilizado tão caro ao autor) e sua irmã Maria Eduarda, flor de máximo requinte, que formam as figuras de maior relevo. O velho avô Afonso da Maia que personifica as grandes virtudes da raça e é aniquilado pela fatalidade, o João da Ega, o cínico coimbrão, tão frequente nos romances do autor, e a série de episódicas figuras, algumas inesquecíveis, como o Eusébiozinho ou o Dâmaso de Salcede, porteguesinho deslumbrado pela importação de maus costumes estrangeiros.



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