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Cores - O Que São
(Carlos Iafelice Junior)

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Quando se fala de cor, há que distinguir entre a cor obtida aditivamente -;cor luz; ou a cor obtida subtractivamente -cor pigmento.
No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem luz -;monitores, televisão, Sol, etc.; em que a adição de diferentes comprimentos de onda das cores primárias de luz Vermelho + Azul + Verde = Branco.
No segundo sistema -;cor pigmento; iremos manchar uma superfície sem pigmentação-;branca misturando-lhe as cores secundárias da luz -;também chamadas de primárias em artes plásticas; Ciano + Magenta + Amarelo = preto. Este sistema corresponde ao CMYK das impressoras e serve para obter cor com pigmentos - tintas e objectos não emissores de luz.
Muitas vezes o amarelo, azul e vermelho são chamados de primários, o que é incorreto em ambos espaços de cor. Assim o que se chama azul primário corresponde ao ciano. O vermelho primário ao magenta e o amarelo Primário ao próprio amarelo. Note-se ainda que antes da invenção do prisma e da divisão do espectro da luz branca veja também difração, nada disto era conhecido, pelo que ainda hoje é ensinado nas nossas escolas que Amarelo-Azul-Vermelho são as cores primárias das quais todas as outras são passíveis de ser fabricadas, o que é falso.
A principal diferença entre um corpo azul -iluminado por luz branca; e uma fonte emissora azul é de que o pigmento azul está a absorver o verde e o vermelho reflectindo apenas azul enquanto que a fonte emissora de luz azul emite efetivamente apenas azul. Se o objeto fosse iluminado por essa luz ele continuaria a parecer azul. Mas, se pelo contrário, ele fosse iluminado por uma luz amarela -; luz Vermelha + Verde ;o corpo pareceria negro.
Medição e reprodução
Podemos dizer que dois diferentes espectros de luz que tem o mesmo efeito nos três receptores do olho humano ;células-cones; onde serão percebidos como sendo a mesma cor. A medição da cor é fundamental para poder reproduzi-la com precisão, em especial, nas artes gráficas, arquitetura e sinalização. Existem diversos métodos para medição da cor, tais como a tabelas de cores, o círculo cromático e os modelos de cores.
Percepção da Cor
A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones -;Células cones. A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, a nível cerebral. Mas os objectos não têm cor. A cor corresponde a uma representação interna a nível do cérebro e estímulos físicos de natureza muito diferente dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e das caras das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objectos fique com a cor certa num monitor de televisão.
A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa uma laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que «pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção.
A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões invariantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente - o que está lá fora. Mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência.
Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial a que chamamos cor emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados.



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