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História De Um Malandro
(Braiam e Sam)

A alegria não durou, pois ele teve que voltar

Para o Morro da Mangueira que é seu lugar

Para não magoar a baiana

Aquele bom malandro cantou

Que em Mangueira a poesia, feito o mar, se alastrou



Tudo começou quando ele chegou na Bahia

Cantando aquele samba de Tupi de Braz de Pina

Conhecendo a malandragem ali do Pelô

Sem mais nem menos ele avistou

A baiana faceira subindo a ladeira

Filha de Orixá Iaiá mandingueira

Uma idéia, um olhar, então se cruzaram

Como num sonho encantado se apaixonaram

Foi aí que começou uma linda história de amor

A baiana pelo forasteiro se encantou

Só que aquele romance não duraria muito tempo

Pois o malandro voltaria para o Rio de Janeiro

Era mandingueiro, tocava berimbau

Na hora do Quebra Jereba não corria do pau

Capoeirista de moral, respeito e fé

Dobrava um rum como ninguém nas gírias de candomblé

Bem alinhado, vestido todo de branco

Uma pena azul no chapéu pra saudar o Santo

E cantava, ah! Como ele cantava

Pra Oxossi, santo que em sua cabeça mandava

E ao cantar rezava mesmo no seu inconsciente

Não gostaria que sua baiana sofresse

Pois chegara o dia de sua partida

E sua baiana ele nunca mais veria...



Um malandro não casa

Um malandro não é feliz

Um malandro não é feliz

O seu destino não quis



Aquela baiana ao ver seu homem partir

Dali pra frente dificilmente voltaria a sorrir

Aquele navio que zarpara com destino ao Rio de Janeiro

Levara seu amor único e verdadeiro

Igomar Navarro, Neguinho da Mangueira

João da Baiana, nascido na Estação Primeira

Respeitado em Madureira, no Jongo da Serrinha

Portela, considerado na favela

Na Praça Onze era o Rei do Carnaval

Relíquia natural de um Brasil desigual

O Carnaval era a festa do povo

Das comunidades, da gente do morro

E do morro ele olhava o povo

Trabalhando, sofrendo, passando sufoco

E dizia: Oxossi existe, eu sei

Por isso eu também tenho um Rei

E cantava com sua bela garganta afinada

Compunha com sua mente iluminada

O coração batia, a saudade apertava

Pois da sua baiana se lembrava

Um homem de várias mulheres, várias ilusões

Poucos sonhos, muitas decepções

No seu mundo de sambas e canções

Morreu degolado nos braços de uma de suas paixões

Considerado hoje até nas Amoreiras

Nascido e criado na Estação Primeira

Levou com ele três coisas, a Mangueira, o samba

E a sua inesquecível baiana



Em Mangueira a poesia, feito o mar, se alastrou (2x)



Um malandro não casa...










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