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Chula No Terreiro
(Elomar)

Mais cadê meus cumpanhêro

Qui cantava aqui mais eu, cadê

Na calçada no terrêro, cadê

Cadê os cumpanhêro meus cadê

Cairo na lapa do mundo, cadê

Lapa do mundão de Deus, cadê

Mais tinha um qui dexô o qui era seu

Pra i corrê o trêcho no chão de Son Palo

Num durô um ano o cumpanhêro se perdeu

Cabô se atrapaiano com a lua no céu

Num certo dia num fim de labuta

Pelas Ave-Maria chegô o fim da luga

Foi cuano ia atravessano a rua

Parou iscupiu no chão pois se espantô com a lua

Ficô dibaixo das roda dos carro

Purriba dos iscarro oiano prá lua, ai sôdade

Naquela hora na porta do rancho

Ela tamem viu a lua pur trais dos garrancho e no céu

Pertô o caçulo contra o peito seu

O coração deu um pulo os peito istremeceu

Soltô um gemido fundo as vista iscureceu

Valei-me Sinhô Deus meu apois eu vi Remundo

Nas porta do céu, ai sôdade

Mais tinha um qui só pidia qui a vida fôsse

U'a função noite e dia qui a vida fôsse

Regada cum galinha vin queijo e doce

Sonhano a vida assim arriscô mêrmo sem posse

Dexano a vida ruim intão se arritirou-se

Levou-lhe um ridimúim e a festa se acabou-se, ai sôdade

Mais tinha um qui só vivia prá dá risada

Cuano êle aparicia a turma na calçada

Disia evem Fulô das alegria

Covêro da tristeza e das dori maguada

Pegava a viola e riscava u'a toada

Ispantava a tristeza ispaiava a zuada, ai

Lövava os cumpanhêro nua buniteza

Qui os pôço pru terrêro voltava a tristeza

Esse malunga alegre e de alma manêra

Tamem tinha nos peito a febre perdedêra

Se paxonô pr'u'a moça num dia de fêra

Norano qui a mucama já era cumpanhêra

De um valentão de fama e acabadô de fêra

O cujo cuano sôbe vêi feito u'a fera

Pois tinha fama de nobe e de qualquer manêra

Calô cúa punhalada a ave cantadêra

Covêro da tristeza e das dori maguada

Morreu cuma me dói dúa moda mangada

Cúa lágrima nos ói, e na bôca u'a rizada ai, sôdade

E mais cadê aquele vaquêro Antenoro

Cum seu burro trechêro e seu gibão de côro

Esse era um cantadô dos bem adeferente

Cantano sem viola alegrava a gente

No ano passado na derradêra inchente

O Gavião danado urrava valente ai sôdade

Chegô intão u'a boiada do Norte

O dono e os vaquêro arriscaro a sorte

O risultado dessa travissia

Foi um sucesso triste, Virge-Ave-Maria

O risultado da bramura foi

Qui o ri levô os vaquêro o dono os burro e os boi ai sôdade

Derna dintão Antenoro sumiu

Dos muito qui aqui passa jura qui já viu

Na Carantonha, na serra incantada

Pelas hora medonha vaga u'a boiada

O trem siguino um vaquêro canôro

A tuada e o rompante jura é de Antenoro

Ah, ah, ah, ah, ê boi

Ê ê boi lá ê boi lá ê boi lá










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