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Pilantras
(Eduardo e Dum-Dum)

Nem toda banca é perfeita sempre tem algo errado;

Cuzões que se destacam, que seguem o outro lado;

Que preferem ser estrelas, destaque na quebrada;

Atitudes desapropriadas, mas tudo bem que nada;

Sua cabeça não lhe permite uma atitude certa;

Nasceu pilantra vai morrer pilantra, um filho de cadela;

Brechas vão aparecendo, falhas registradas;

E aquele mano que nunca deu falha agora é cheio de entrada;

Virou dúvida entre os manos, anda com a polícia;

Fulano ta caguetando é a mais nova notícia;

Se empolgou, virou ladrão e agora está pedido;

Polícia quer caguetagem e ele aponta os seus amigos;

Acerto é com ele mesmo, sem vergonha da área;

Que fode os manos, toma tapa na cara;

Manos que ele mendigava o dinheiro pra pedra;

Crackeiro e sem dinheiro é isso aí sujeito á várias brechas;

Da mão de traficante é bem o seu estilo;

Se viciou e não segurou, vai se fode cretino;

No livro negro da quebrada seu nome em primeiro;

Dando motivo de sobra pra anteceder seu enterro;

Pedir seguro pra deus não adianta;

Nem oração, nem reza brava protege pilantra;

O que seria isso então eu te pergunto mano;

Instinto natural ou a famosa mulher de malandro;

E aí mano vive apanhando na cara, rodando uma banca;

Quem sabe o envolve mesmo desde criança;

E para os servos e adeptos da pilantragem;

Tiro na testa, rodar banca, não tem boi pra pilantragem.



(4x) pra pilantra o castigo é selvagem;

Tiro na testa, rodar banca não tem boi pra pilantragem.



Até que ponto o dinheiro é tão valioso;

Que faz os filhos da puta meterem bala nos outros;

Homicídios acontecidos, motivos desconhecidos;

Na pilantragem pilantra de um outro estilo;

Segundo parte pilantragem relação com dinheiro;

Falhas incalculáveis da podridão o nome de justiceiro;

Matador de aluguel, assim é conhecido;

Atua em pretos e pobres, portanto, nosso inimigo;

Uma imagem diabólica circula á sua volta;

Na luta contra bandidos drogados prossegue a sua revolta;

Não é mais que um mercenário nem mais que um parasita;

Que mata manos, põe dinheiro no prato e se acaba em cocaína;

Se diz contra os bandidos e se diz a justiça;

Então eu lhe pergunto por que não virou polícia;

A locadora criminosa ambulante;

Que pra muitos arrombados é defesa do comerciante;

Que aliás é um mandante, um filho da puta;

Que aluga esses malditos como se aluga uma prostituta;

Se comparar você verá que a diferença não é tanta;

Quem se vende pra matar, se vende pra rodar a banca;

Outro maldito que pra mim é mais que um pilantra;

Abusa sexualmente dos outros, a pior brecha entre tantas;

Qual é o problema desse mandante, desse psicopata;

Terceira parte estuprador, merece várias rajadas;

Se tem puta na esquina então eu não entendo;

Dá um perigo, trinca um dinheiro e fica nessa mesmo;

Ou come a sua própria mãe, vai ser bem divertido;

Estupra, mas não mata como ouvi de um político;

Vai nessa mano, segue a sua pilantragem;

Mas lembre bem que pra você não tem boi que o castigo é selvagem.



(4x) pra pilantra o castigo é selvagem;

Tiro na testa, rodar banca não tem boi pra pilantragem.



Na pilantragem é o pilantra bem mais destacado;

Estuprador seu argumento, eu sou complexado;

Complexado o caralho você é um sem vergonha;

Eu tava bêbado, cheirado, bem louco de maconha;

Os promotores têm dificuldades nos tribunais;

Pena de trinta, quarenta, idéia fraca não cola mais;

Imagine se fosse tua filha, que situação;

Desprendida de sua moral, contaminada então;

Você merece na verdade é uma morte lenta;

Facadas pelas costas, tiros de escopeta;

Cadeira elétrica em você eu acho que é muito pouco;

A dama da cadeia seria até um bom troco;

E outro mano que é pilantra assim igual você;

Terceira parte temos pais desandados não dá pra entender;

Trazer um filho pro mundo com que intenção afinal;

Pra ser porra nenhuma, um crackeiro á moda atual;

O meu pivete ta vindo, o cuzão já fala sorrindo;

Um beijo na barriga da mina e ele vai resumindo;

Vai ser igual ao pai, fazer o que ele faz;

Vai ser um nada e ele ta ligado;

Mas tanto faz, cadê o mano que comia várias minas;

Que se dizia o mais homem estalado de cocaína;

Falava merda á noite toda quais as vantagens;

Cadê o mano, cadê o homem de verdade;

Deixou falando e o argumento não era meu não;

A mina era vagabunda saída típica de um cuzão;

E ao todos citados nessa nossa homenagem;

Tiro na testa, rodar banca, não tem boi pra pilantragem.



(4x) pra pilantra o castigo é selvagem;

Tiro na testa, rodar banca não tem boi pra pilantragem.










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