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Cara Feia
(Gabriel O Pensador / Liminha)

Cara feia... pra mim é fome

E cara alegre é a cara de quem come

Cara feia... pra mim é fome

E cara alegre é a cara de quem come



É, não me distraí, não me distraí

Me deixa aproveitar a sensação um pouco mais

A sensação de esperança que invadiu o meu peito

Não me envergonha com esse velho preconceito

Não me atrapalha agora não, por favor

Não me apavora com as notícias do terror

O seu terror psicológico e as previsões sinistras dos seus mapasastrológicos

Não vão fazer o papai aqui fazer pipi na cama

Não sou do tipo que tem medo de sair da lama

Nós não somos covardes

E nunca é tarde pra cuidar de quem a gente ama

A gente sabe se amar, a gente sabe se amar, a gente sabe da vida



A gente sabe somar, e quer saborear a soma dividida

A gente sabe se amar, a gente sabe se amar, a gente sabe da vida

A gente sabe sonhar, e desse sonho a gente não duvida

Cara feia... pra mim é fome

E cara alegre é a cara de quem come

Cara feia... pra mim é fome

E cara alegre é a cara de quem come



E quem não mata a fome, a fome mata

Quem não mata a fome some; quem não mata a fome, a fome come

(A fome não é só um nome)

E tem também a outra fome, fora do abdômen

Cara feia... eu vi na cara de um cara que matou um homem, por causa dessa outra fome

Fome de vingança, vingança do destino

E essa cara eu já vi na cara de um menino

E os meninos assassinos vão se renovando

E vão nascendo, vão morrendo e vão matando

É que eles pensam que o crime é o único caminho

Pra chegar em qualquer tipo de comando

Mas se os meninos forem mais malandros

Vão saber que ser trabalhador não é ser otário

Um bom exemplo vem da nossa presidência

Porque lá quem tá mandando é um operário



Refrões



Não faça cara feia de barriga cheia

Não faça cara feia de barriga cheia

Não faça cara feia de barriga cheia

Nem meta a colher em cumbuca alheia

Quem deixa um pé atrás

Nunca chega na frente

Quem tem medo do futuro

Vira escravo do presente

Não me enche com essa fome de derrota

Nem me bota nesse time que defende o pessimismo

Agora eu sei, cansei da linha burra que separa, desune

E empurra todo mundo pro abismo

O caminho é mais pro alto

No mar e no sertão, na favela e no asfalto

Todo mundo sente fome, fome de futuro

Pra que pichar, se eu posso derrubar o muro?

Não é com tanque, nem com trator

Não é com ódio, nem com rancor

Não é com medo, nem com terror

Minha campanha também é paz e amor.










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