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Carta (nua e crua)
(João Gil)

Como tantos era um dia

Igual a tantos como hoje

Não sonhava nem sabia

Nem de perto nem de longe



Às vezes neva em abril

Para mim é em junho

Que o vento sopra febril

Na minha vida um rascunho



Afina porquê o medo

Ser mãe é ver a luz

Não é dor, não é degredo



Nos lábios dele pensava

Eu e o amor suspensos

Porque a lua assim brilhava

Porque os dias eram imensos



Meu deus, para onde me virar?

Fico estranha de barriga

Quase sempre a enjoar

É o tempo que mastiga



Indigente diz que vai

Não é justo assim tão novo

Não é gente não é povo

Não é homem que seja pai



Não tenho raiva nem pena

Nem sorrisos de boneca

Sou um ser dentro de um ser

Sou apenas uma mulher



Afina porquê o medo

Ser mãe é ver a luz

Não é dor, não é degredo



Esta carta nua e crua

Quero aqui deixar a quem

Para mim serei tua

Para sempre tua mãe










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