No Tranco Da Gaita
(Edu Vicente/Alzeneide Benck.)
Lá vem a morena de um canto da sala
No tranco da gaita, bailando a vaneira
Na luz do candeeiro em meio à polvoadeira
Fandango buenacho, esse é de primeira
Oiga xixo bruto pealado do fole
Gaitaço que vem da gaita manhera
No som da vaneira, lá vem a morena
Vou seguindo seu passos pela noite inteira.
Um fandango animado tem lá seu valor
É do interior que vem essa marca
Aprenda em meus braços seu corpo se embala
No final da noite te aqueço em meu pala
Surungo campeiro de gaita e pandeiro
Com luz de candeeiro a prenda me olha
Buscando a vaneira ao compasso do passo
Quem me dera outro baile, contigo em meus braços.
É assim desse jeito o nosso fandango
Não tem quem aguente ficar sem dançar
Tem loira e morena de todo lugar
Que gostem de baile e também namorar
Quando o sol apontar nas frestas da sala
O gaiteiro floreia a última marca
E pede prás moças e prá rapaziada
Que aproveitem dançando a vaneira largada.
É assim desse jeito o nosso fandango
Não tem quem aguente ficar sem dançar
Tem loira e morena de todo lugar
Que gostem de baile e também namorar
Quando o sol apontar nas frestas da sala
O gaiteiro floreia a última marca
E pede prás moças e prá rapaziada
Que aproveitem dançando a vaneira largada.
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