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Rope Ends (tradução)
(Indisponível)

Extremos de uma Corda



Ela ainda é jovem...



Outro dia de vazio

Essa vida a está desgastando

O quarto que a cerca está uma bagunça

Seus filhos estão seguros com sua mãe



Ela ainda é jovem, mas se sente velha

Dois filhos com pais diferentes

Ela está sozinha sentada no chão do banheiro

A corrente do chuveiro quebrou

Seu pescoço dói



Então chega mais uma noite de vazio para a desgastar

Nua diante do mundo, ela envolve sua tristeza numa camisola

Seus filhos dormem profundamente,

ela queima o escuro com olhos vítreos

Escolhendo cuidadosamente uma das gravatas de seu marido



"Chega!" ela grita entre os extremos da corda e as gravatas de seda

Uma bela vida escapando de seus jovens olhos azuis

Mas a vida segura sua mão, não a deixando ir

Deixando-a respirando no chão



Eles ainda estão dormindo, não a ouvem chorar

E ela ainda está obcecada pelos extremos da corda

Dessa vez ela escolhe uma gravata mais forte

Com o Ursinho Puf e seus amigos



Ela ainda é jovem, mas se sente velha

Uma criança morrendo para ser uma mãe

Agora ela está sozinha pendurada no teto

Toda a pressão dela vindo abaixo



Ver a culpa ensinou-a a culpa,

ela cresceu em descrença

Apenas 20 belos anos,

mas com um gosto para a tristeza

Ela aprendeu tudo o que se pode saber

sobre o desespero

Vendo que nenhum esforço nesse mundo

sobrevive à sua prova



"Chega!" ela grita entre os extremos da corda e as gravatas de seda

Uma bela vida escapando de seus jovens olhos azuis

E o Ursinho Puf é forte, jamais a deixaria cair

Não a deixa respirar até que ela já não esteja mais lá

Mas a vida segura sua mão, não a deixando ir

Deixando-a respirando no chão



Ver a culpa a ensinou a culpa,

ela cresceu em descrença

Apenas 20 belos anos,

mas com um gosta para a tristeza

Ela aprendeu tudo o que se pode saber

sobre o desespero

Vendo que nenhuma preocupação nesse mundo

pode aliviar sua tensão



Desesperada ela fica entre os extremos da corda e suas roupas íntimas

Olhos cegos fitando o sorriso do Burrinho Bizonho

"Chega!" ela grita enquanto recupera a visão

Ainda com vida

Ainda com pensamentos confusos

O teto não agüentou, a casa velha a deixou cair

Largando sua respiração sobre o chão duro e frio

Batendo a cabeça - uma alma de porcelana partida

Manchas vermelhas na porcelana e ela já não está lá



Respirando, ela pede pelos extremos da corda e gravatas de seda

Belos olhos, Leitão fica tímido ao fundo

Quebrada, ela não está morta nem cega

Uma bela vida

Belos olhos jovens chorosos

Enegrecidos e machucados, aprendendo a ver

Vendo seu dente - marfim avermelhado

Horas, elas passam por essa alma de porcelana partida

Manchas vermelhas na porcelana

E ela nem está lá...










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