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Melancolia
(Pregador Luo)

Refrão:



Eu olho pra frente e sinto saudades

Do tempo bom da minha mocidade

No peito arde uma dor que me invade

Contagia tudo e sobe até a mente

Se não me cuido até fico doente

Neurose deprimente

Ontem, hoje e antigamente

Conforta saber que não vai para sempre

Depois do novo dia, vai ser diferente





Depois do novo dia, tudo vai ser diferente

Só que o novo dia ainda não raiou

Enquanto espero a alva, fico na companhia do passado

Mas sem a companhia dos maus antepassados

Melancolia não é obra do acaso

O bam, bam, bam dá risada, enquanto o pobre amarga seu

fracasso

tudo misturado às lembranças do passado

desenhos que antes faziam sorrir, hoje fazem refletir no provir

Óh, que doce esperança no porvir

Eu gozarei do seu rico favor, meu Senhor

Mas por enquanto um cheiro, um gosto

Aciona o gatilho do gosto ou do desgosto

Meu Deus, quantos rostos que eu não vou voltar a ver

Minha avó, que saudade de você

Meu avô, um dia a gente se vê

Então vou poder ouvir as histórias de um homem que foi grande

Pena não ter nascido antes



Quem nasce antes morre mais cedo

Eu olho a morte com carinho e não com medo

Afinal, ela é a ponte que me ligará a eternidade

E é ai que tudo começa de verdade

Enquanto isso, a depressão invade

Eu to sozinho aqui, com tanta gente na cidade

Bom Deus, tende piedade, pega meu cálice e o afaste

Quem falou que nunca é tarde é porque não sabe a falta que faz

Aos doze, o carinho o afeto dos pais

Ninguém mais toma esse lugar

Paternidade adotiva é boa e até chega a consolar

Mas mãe é mãe, pai é pai, gene não dá para trocar

Família é presente ou maldição que vai perpetuar

Na Febem, tem moleque maníaco por um lar

Ok, até que eu to bem, não precisei passar por lá

Morreria mais depressa se ficasse trancado

Mesmo assim tive um duro aprendizado

Onde estão, cadê meus manos que andavam do meu lado



Cadê meus manos que andavam do meu lado

Edgar, Tinho, Ricardo, primos e amigos que foram sem deixar recado

Como não sentir saudade

Dos tempos da menor idade, onde tudo era vaidade

Tudo o que eu queria era que o sol brilhasse até mais tarde

Papai do céu, que os trocados na carteira de meu pai nunca acabem

Meu fliperama e meu sorvete

Meu falcon e meu pegasus vão durar para sempre

Mas o sempre ta sempre lá na frente

E a gente sempre cansa na metade

Quando eu partir irei com a impressão de que já fui tarde

Vou dar falta do Aquaplay e também do meu Atari

Do Genius que eu nunca ganhei mas sempre desejei

Mas para onde eu vou, serei filho do Rei

O príncipe latino voltará a ser menino

Se senti, ou se deixei saudades, tanto faz, é tudo passageiro

Mesmo assim, me leve flores no dia do meu enterro










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